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COVID-19: ‘Estamos em Estado de Guerra, fiquem em casa’, alerta Aílton Cezarino

Foto/Blog Itiruçu Online

Entre 1939 a 1945, a humanidade viveu o maior conflito já existente entre os povos. Naqueles anos acontecia a SEGUNDA GRANDE GUERRA. Nela, o homem foi o principal causador e foi ele também quem encerrou o conflito, motivado sempre pelo controle do Poder e questões econômicas.

Segundo a história, fala-se que ocorreram “até 80 milhões de mortes”, correspondendo a 4% da população mundial de então e cerca de 15% do continente europeu na época, onde foi concentrada a maior parte dos confrontos. O professor de Economia sueco Karl Silverstolpe, “em 1947, calculou que os danos materiais de todos os países envolvidos na guerra ficaram entre U$$100 a 200 bilhões. Mais recentemente, dois historiadores alemães, calcularam que os danos chegaram a 7,5 trilhões de euros em valor atual”.

Além deste massacre humano, principalmente pelo bárbaro holocausto, a população mundial, mesmo quem não estava diretamente envolvido nos combates e no cuidado com as vítimas, independente de que lado estivesse, sofreu sérias e inúmeras restrições em seus hábitos de vida.

O isolamento foi o maior. Muitos foram impedidos de exercitar seus direitos de livre locomoção. O transporte público foi interrompido, não podendo a população deslocar-se de um local para outro; muitos levados à força para as zonas rurais, onde, a princípio os ataques seriam menores; escolas foram fechadas durante anos; a produção, seja agrícola como a industrial, ainda insipiente, o que produziam, era, na sua maioria, direcionada para os combatentes ou para os que socorriam as vítimas; o desabastecimento foi geral; o comércio foi fechado; lazer passou a não existir; templos destruídos ou fechados, enfim, várias foram as formas de restrição que o povo de todo o mundo sofreu.

Hoje, 75 anos se passaram e mesmo que durante estas décadas outros conflitos aconteceram, como na África, na Ásia, no Oriente Médio, nas Américas do Sul e Central, de forma mundial só veio acontecer um ESTADO DE GUERRA MUNDIAL agora, com esta arma COVID-19, não criada pelo homem. Naqueles tenebrosos anos, as armas usadas eram as de fogo e as químicas, hoje é uma poderosíssima e invisível, mas tão letal e ameaçadora quanto às de uso na metade do Século XX.

Entretanto, os efeitos são os mesmos. Estamos ficando se não isolados, pelo menos em “distanciamento social”, ou seja, em “quarentena” de quantos dias ou meses não sabemos; nossas escolas de todos os níveis foram fechadas; nas praças estamos impedidos de frequentar; lazer nem pensar; fazer nossas orações, apenas nos lares; bloqueados de transitar entre as cidades e países; muitas atividades comerciais, industriais e de serviços deixaram de funcionar e os prejuízos São incalculáveis no momento; nossos hospitais e unidades de saúde têm como preferência de atendimento os “gripados” ou suspeitos de contrair esta arma viral. Tudo, porém, corretamente determinado.

Logo, devemos entrar em constante combate e de forma feroz. Nossa maior arma é aquela que não depende do Poder, mas sim de nós mesmos.

É tão simples. REZAR; FICAR EM CASA; LAVAR NOSSAS MÃOS, AUMENTAR NOSSSAS AÇÕES DE HIGIENE PESSOAL; USAR O ESCASSO ALCOOL GEL; SE POSSÍVEL USAR AS SUMIDAS MASCÁRAS PROTETORAS; NÃO FREQUENTAR AMBIENTES PÚBLICOS E DE CONCENTRAÇÃO POPULAR; NÃO VISITAR AMIGOS NEM PARENTES e hoje, diferentemente das décadas de 30/40, a tecnologia nos permite permanecer um diálogo virtual permanente. Estas são algumas das providências que precisamos manter adotando para abater de vez este ser invisível que nos ataca e entra nos nossos corpos, sem que percebamos.

Se o homem deu lugar às GUERRAS com armas, ele soube também acabar e nós humanos somos muito mais inteligentes do que este VIRUS que pensa ser mais poderoso que o HOMEM, MAS NÃO É. VAMOS ORAR, PEDIR MISESICÓRDIA DIVINA, FICAR EM CASA “MATAR” VIRUS! Conseguiremos, mais uma vez, extinguir com este ESTADO DE GUERRA.

Por Ailton Cezarino

Advogado.