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Ciro diz ainda que “frente às circunstâncias”, o apoio a Lula era a “última saída”. “Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste para os brasileiros duas opções ao meu ver insatisfatórias.” Apesar de citar piora na “trilha democrática”, Ciro diz não acreditar que a democracia esteja em risco nessas eleições, mas pondera sobre o que classifica como “absoluto fracasso na nossa democracia em construir um ambiente de oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a esmagadora maioria do nosso povo”.
‘Não aceitarei qualquer cargo’. Ciro disse também que manifestar o apoio sem pedir cargo em troca. “Adianto que não pleiteio e não aceitarei qualquer cargo em eventual futuro governo. Quero estar livre ao lado da sociedade, em especial da juventude, lutando por transformações profundas, como as que propusemos durante a campanha”, afirmou.
“Ao povo brasileiro me dirijo: fiquem certo de que, como sempre fiz, vou fiscalizar acompanhar de perto o dia a dia do governo que assumirá o governo em janeiro. Assim como vou seguir estudando e apresentando ideias para o nosso país”, finalizou Ciro Gomes. O candidato do PDT foi o quarto candidato mais votado no primeiro turno das eleições 2022, com 3.599.287 votos, equivalente a 3,04%. Lula e Jair Bolsonaro obtiveram respectivamente 48,43% e 43,20% dos votos válidos e disputam a eleição no segundo turno.