A Política é uma dinâmica que muda em vários momentos com a soma de posicionamentos diferentes e, contudo, de afirmações na formação de alianças. Em Itiruçu, desde que houve a chamada ‘debandada’ de aliados da prefeita Lorenna Di Gregorio, que o cenário local envergou na oposição.
A saída de aliados do grupo lorenista foi mediante a escolha da gestora em apoiar o ex-secretário de transportes Bira, principalmente pelo apoio do deputado federal Dal Barreto, desagradando a grandes figuras como o deputado federal Jorge Solla. Daí, nasceu o racha no grupo da prefeita.
Nomes de aliados de primeira hora como do vereador Ezequiel Borges, o que mais chamou atenção, pois esperava-se que Borges fosse indicado sucessor pela entrega na defesa do governo como líder no Legislativo. Outros nomes com diploma político como o vice-prefeito Júnior Petrúquio, do presidente da Câmara, Tony dos Anjos; dos vereadores Jó de Jú e Val Caetano, que desalinharam o apoio a pré-candidatura apresentada por Lorenna.
Como o grupo de oposição à gestão Lorenna nos últimos 08 anos foi liderado pelo ex-prefeito Aílton Cezarino, inclusive foi o candidato derrotado por Lorenna nas eleições de 2020, alinharam apoio a pré-candidatura de Alender Correia do MDB e, com isso, a Política ganhou novos capítulos a serem vivenciados ao longo dos próximos 87 dias durante as pré-campanhas.
Na noite desta quarta-feira (24), o pré-candidato do PT Carlos Martinelli, comentou sobre a apresentação da chapa com o vereador Ezequiel Borges na condição de seu pré-candidato a vice-prefeito, pelo AGIR, novo partido do vereador, que deixou o PSD.
No entanto, durante a entrevista no Podcast Você em Foco, na TV Piropo, de Jaguaquara, Martinelli fez questão de mencionar que a chapa pode mudar e que abre espaço para novas alianças, não havendo vaidades de nenhum dos dois no processo de somar com o grupo de oposição. Para Carlinhos, tanto ele quanto Ezequiel podem mudar de posições caso haja outros candidatos melhores pontuados no desejo popular através de pesquisas.