Com seis votos a favor e uma abstenção, a Câmara de Vereadores de Itiruçu, aprovou o Projeto de Lei 05/2014, de autoria do executivo municipal, que autoriza a Prefeitura a abrir operações de crédito especial de R$ 2.500 milhões, junto ao DESEMBAHIA- agência DE Fomento do Estado da Bahia, para execução de obras na Infra-estrutura urbana e saneamento no território do município. O projeto terá 01 (um) ano de carência e 10 anos de prazo para ser quitado. Ressaltando que a Câmara apenas autorizou o projeto, ficando para avaliação do DESEMBAHIA a concordância do crédito ou não.
Esse mesmo projeto foi apresentado no ano de 2011, pelo então prefeito Carlos Martinelli (PT) e foi reprovado pela Câmara sobre alegação de que endividaria o município. Os vereadores da época alegaram ser um projeto que não se sabe quanto o município irá pagar de juros. Um tiro surdo, um projeto duvidoso. Hoje, dos 08 vereadores presentes, 06 votaram pela autorização do empréstimo e houve uma abstenção. Votaram pela aprovação, vereador Duda, Agnaldinho, Alexandre, Nilman, Nino e Paulinho. O vereador Junior Petrúquio absteve o voto. 04 novos vereadores: Junior Nino, Paulinho e Alexandre votaram pela primeira vez no projeto.
Em 2011, o município pagaria o empréstimo em 20 anos com parcelas de 15 mil reais por mês, sem apresentação de juros no projeto. O valor era de três milhões de reais, que seriam destinados para calçamentos em Ruas, Distritos e Povoados. A aprovação de um novo projeto agora em 2014, já repercuti na cidade. Alguns concordaram e outros não. O certo é que, seria de fato mais favorável ao município obras conveniadas sem a obrigatoriedade de comprometer as finanças com empréstimos. Se outros municípios recebem recursos, por qual razão Itiruçu não consegue? Afinal de contas, já são mais de 12 anos buscando recursos para calçamentos.
O projeto foi votado em regime de urgência urgentíssima o que causou a insatisfação de alguns dos vereadores, por considerarem não haver melhor julgamento do projeto. Três vereadores mantiveram posicionamento contra a aprovação no regime de urgência e queria levar para avaliação das comissões. Alexandre Maimone, Junior Petrúquio e Nilman Brochini votaram contra a urgência, mas como foram vencidos pela maioria, aprovaram o projeto na íntegra. A insatisfação não aconteceu pela primeira vez com relação à apresentação de projetos do executivo enviados a Câmara em regime de urgência. É uma reclamação dos vereadores que haviam prometido não votar em projetos que chegam para apreciação sem antecedência a uma prévia avaliação.