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Boataria em redes sociais sobre homicídios gera pânico em Jequié

Uma cidade que, quase diariamente, estampa os principais sites/Blogs da Bahia com notícias de homicídios é Jequié. Até hoje, sexta-feira, dia 26/01/2018, às 10h40, 12 pessoas foram assassinadas na cidade sol, considerada a capital dos territórios Vale do Jiquiriçá e Médio Rio das Contas.

 

Mas, é claro, tudo há limites quando passar uma informação, que, de certo, deve antes ser averiguada em fontes confiáveis. As redes sócias da cidade protagonizaram uma celebre de falsas informações baseadas em publicações de um Blog da cidade de Jequié, que anunciava homicídios em sua rede social, espalhando o terrorismo com falsas informações colhidas em grupos sociais da cidade. A todo minuto as pessoas iram empurrado pra frente às falsas informações ilustradas com fotos de notícias ocorridas em outras cidades.

 

A Polícia Civil apenas uma tentativa de homicídio na Praça do Campo do Cururu, Bairro Joaquim Romão, onde um bandido efetuou vários disparos durante uma partida de futebol e pelo menos três pessoas foram atingidas e encaminhadas para o Hospital Prado Valadares.  Os suspeitos de efetuarem os disparos conseguiram fugir. Não houve mortes.

 

Equipes do Jornalismo do Itiruçu Online, de imediato, mantiveram contato com fontes policiais do portal, que desmentiram as informações das redes. Presente na maioria dos grupos da cidade, passamos a orientar as pessoas sobre os boatos. Lembramos que, exercer o jornalismo não é repassar conteúdos, o jornalista tem o dever ético  da profissão de checar suas fontes e respeitar seu público.

 

O Delegado Moabe Macedo, em atenção ao repórter Júnior Mascote, suspeitou que o clima de pânico foi  instalado por pessoas má intencionadas, que divulgaram fotos de pessoas mortas em outras cidades há tempos atrás como se fossem em Jequié. O comandante do 19° BPM, Coronel Gondim, também se mostrou preocupado com essas falsas notícias e, logicamente, criticou a reprodução dos falsos conteúdos por Site/Blogs de outros municípios, que não buscaram averiguar as fontes. “Blogueiros da região reproduziram sem a preocupação de conhecer os fatos mesmo após reunião no batalhão falando sobre o assunto e sobre a responsabilidade destes cidadãos. Eles não aprendem, pegaram número de CMT de Cia, coordenador de área, mas não se preocupam em verificar antes de lançar o terror”, disse.

 

Diante desse panorama, de quem é a responsabilidade pela publicação de conteúdos que se alastram de maneira viral, principalmente pelo aplicativo de conversação WhatsApp? Nesse cenário, o cidadão não compartilha somente os conteúdos virais, mas igualmente a responsabilidade pelo que é colocado nos sites, o que desencadeia uma consequência negativa para quem vai receber a informação.