Na passagem do último trimestre de 2015 para o primeiro deste ano, saltou de 6 para 17 o número de estados com desemprego de dois dígitos, mais o Distrito Federal.
As maiores taxas no 1º trimestre de 2016 foram observadas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.
Dos 17 estados com desemprego de dois dígitos, 10 têm taxas maiores do que a média nacional para o mesmo período, que ficou em 10,9% – a maior da série histórica, iniciada em 2012 -, atingindo 11,1 milhões de pessoas. Todos os 26 estados registraram aumento do desemprego na passagem de trimestre. Na passagem de um ano, houve alta em 24.
Nordeste – Por região, a taxa de desemprego do Nordeste atingiu 12,8% no primeiro trimestre de 2016 é a maior do país. A taxa é 1,9 ponto percentual maior do que a média nacional para o período.
A segunda maior taxa de desemprego está no Sudeste (11,4%), que também ficou acima da média nacional, seguida pelo Norte (10,5%), Centro-Oeste (9,7%) e Sul (7,3%), única região onde todos os estados têm desemprego inferior aos dois dígitos.
De acordo com o IBGE, o desemprego cresceu em todas as cinco regiões tanto na comparação com o trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2015, quanto com o mesmo período do ano passado.