O governador Rui Costa recebeu, nesta quarta-feira, 16, uma comitiva composta pelo presidente do Parlamento alemão, Nobert Lammert, pelo embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, e pela consulesa honorária da Alemanha em Salvador, Petra Schaeber. O desenvolvimento de novas parcerias, inclusive na área educacional, foi um dos assuntos discutidos no gabinete do governador, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
De acordo com Rui, a troca de experiências entre os gestores baianos e alemães é produtiva. “É uma forma de saber como as nações mais antigas [como a Alemanha] resolveram seus problemas”, afirmou o governador baiano. No encontro, o governador também entregou ao parlamentar alemão um atlas com informações detalhadas sobre a vocação baiana para produção de energia eólica, além de chocolates orgânicos produzidos no estado.
“Aqui na Bahia, fazemos questão de informar nas embalagens o percentual de cacau que o chocolate tem. Quanto mais cacau, mais saudável”, explicou Rui. Ações conjuntas nas áreas educacional e cultural também deverão ser firmadas pelos representantes da Bahia e da Alemanha. De acordo com o secretário da Educação, Walter Pinheiro, as parcerias poderão ser promovidas por meio de intercâmbios e na absorção de novas técnicas e tecnologias voltadas à área educacional, inclusive nas escolas e universidades estaduais. “Já temos na Bahia a parceria de algumas universidades privadas com a Alemanha”, informou Pinheiro.
Instituto Goethe
Para abrigar artistas de todo o mundo por um período de seis a oito meses, foi inaugurada nesta quarta, no Instituto Goethe, no Corredor da Vitória, em Salvador, a primeira casa do programa de Residências Vila Sul.
Caberá ao instituto fazer a mediação dos artistas estrangeiros e locais para a troca de conhecimentos e experiências. Ao longo deste ano, 12 artistas tiveram a possibilidade de participar do programa na capital baiana de forma experimental.
Cultura
Também presente na reunião, o secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, frisou que “o Instituto Goethe sempre cumpriu um papel relevante para a cultura baiana em Salvador.
Na década de 70, ele foi o grande abrigo dos artistas que não tinham onde mostrar sua arte, onde se expressar. Ali formou-se uma verdadeira geração [de artistas]”.