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Após se beneficiar do governo Petista, PMDB não resiste à crise e migra para oposição

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Uma coisa é certa: se o PT errou e acertou  no comando do País, o PMDB não está livre dos erros e acertos, pois fez parte do governo ocupando a maioria dos cargos, o que neste cenário dá ao partido o papel de principal aliado no rumo da crise. Mas, após enfrentar uma crise econômica e política, que também é culpa dos pemedebistas de forma direta, a base preferiu agir como a “Prostituta do congresso” e abandonar o governo do PT nos momentos de dificuldades.

A atitude mostra que na política é preciso saber com quem se faz alianças, para não ser surpreendido pelo jogo das sombras e traídos pela mordida da cascavel. O que o povo brasileiro precisa entender é que, o PMDB é tão culpado quando o PT para o momento negro na economia brasileira.

A decisão de abandonar o barco até então guiado por membros do PMDB, ocorreu por aclamação, quando o Diretório Nacional do PMDB decidiu hoje (29) deixar a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice-presidente da República. O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Participaram da reunião mais de 100 membros do Diretório Nacional do PMDB.

O assunto é um dos mais comentados nas redes sociais, onde o partido é taxado de Prostituta por uma maioria absolta dos usuários das redes.

Leia abaixo uma das críticas do jornalista e radialista Joselito Fróes, colunista do Itiruçu Online.

A PROSTITUTA E O PODER

Ela era a prostituta mais velha daquele bordel, mas se achava a mais gostosa do pedaço. Qualquer homem que chegasse em busca do prazer, ela tinha que ser a primeira a se jogar em seus braços e oferecer os seus serviços. Ela não admitia de forma alguma, que as suas colegas fizessem o mesmo e caso isso acontecesse, ela ameaçava abandonar o bordel e ir embora. Mas como a casa precisava dos seus serviços, a engolia como sapo. As colegas a viam como sanguinária, sanguessuga, oportunista, a amiguinha da gerência. E de fato, ela jurava amores e fidelidade a gerência e sempre dizia: “aconteça o que acontecer, estaremos sempre juntos. Me preocupo com o crescimento e o desenvolvimento desta casa. Por isso serei sempre a fiel escudeira”. Mesmo ela sabendo que não era. Um belo dia, uma tremenda crise chegou no bordel. Os homens pararam de frequentar a casa, as bebidas que eram compradas num preço muito alto não estavam dando a lucratividade que se esperava e todos perceberam a gravidade do problema. A prostituta que até então se dizia fiel a gerência, começou a articular a sua queda e almejar o seu trono. Nos corredores do bordel, de quarto em quarto, ela articulava a saída de suas colegas, para que assim, enfraquecesse a administração. Percebeu-se então, que a PROSTITUTA nunca amou os homens e nem o bordel, o que ela queria era ser gerente.

Joselito Fróes