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Após impeachment, Senado não cassa os direitos políticos de Dilma

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O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi aprovado nesta quarta-feira( 31) no Senado. Sessenta e um senadores votaram a favor do impedimento da petista, alegando crime de responsabilidade fiscal. Vinte foram contra. No entanto, na segunda votação no plenário, os senadores mantiveram os direitos políticos de Dilma.

O resultado da votação foi de 42 votos a favor da cassação, 36 contra e três abstenções. Para que Dilma ficasse inelegível por oito anos, era necessário que dois terços do Senado, ou seja, 54 senadores votassem pela inabilitação. Essa definição já era esperada até mesmo por aliados da petista, pois ela junto a Luís Inácio Lula de Silva tentaram angariar votos de alguns senadores indecisos, mas não foi o suficiente para evitar o afastamento definitivo.

Com a aprovação do impeachment, o peemedebista Michel Temer tomará posse ainda hoje sendo efetivado no cargo de presidente do Brasil. Em seguida, ele viaja para a China, onde vai participar do encontro do G-20.