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Águas do Rio Jiquiriçá e riachos dos municípios são  impróprias para consumo e causam doenças que levam a morte  

A água do Rio Jiquiriçá é uma das mais importantes fontes de água para a população do Vale do Jiquiriçá deveria ser preservada tanto para geração atual quanto futura. O alto número de amostras positivas em uma determinada comunidade avaliada pode estar relacionado ao fato de as residências estarem próximas às pastagens, criação de animais e ao de consumo de água sem tratamento. O consumo de água contaminada pode ser fonte de doenças como amebíase, lombrigas, esquistossomose.

Em paralelo, a ausência de saneamento básico nas comunidades rurais constitui-se como um fator de vulnerabilidade, induzindo as famílias a utilizarem recursos hídricos inapropriados para o consumo, ocasionando e à contaminação por organismos causadores de doenças de origem hídrica. É importante que os municípios estejam alertando seus munícipes quanto a utilização da água para consumo humano, o que aumenta significativamente doenças.

Principalmente que os vereadores dos municípios, eleitos para fiscalizarem as gestões, não permitam que as prefeituras usem água não potável de rios para abastecer comunidades, como acontece em vários municípios  que concentra grande índice de esquistossomoses e, mesmo assim, a água e pegada da natureza sem tratamento e distribuída através de carro-pipa a outras localidades. Atenção à saúde pública é dever de todos. Itiruçu, Lagedo do Tabocal, Lafaiete Coutinho, Jaguaquara praticamente 100% dos municípios concentra-se pessoas diagnosticadas com esquistossomose, que pode levar de pequena enfermidade a graves problemas de saúde que levam a morte.

Os estudos foram feitos e publicado na Revista Brasileira de Meio Ambiente, v. 11, n. 2, 2023.

DOS SANTOS, Geisyane Silva; PAES, Thécia Alfenas Silva Valente; PESSOA, Tharcilla Braz Alves. Qualidade da água de consumo de comunidades rurais do Vale do Jiquiriçá (Bahia): análise microbiológica e percepção dos indivíduos. Revista Brasileira de Meio Ambiente, v. 11, n. 2, 2023.