O número de ações trabalhistas com justificativas de “assédio sexual” triplicou no país nos últimos quatro anos, com salto para 48 mil casos atualmente. O resultado está relacionado com processos públicos que tramitam sob segredo na Justiça, sem considerar procedimento comum em ações relacionadas com o tema.De 2018 a 2022, o aumento foi de 208%.
Neste cenário, as ações trabalhistas que estão em andamento totalizam 47,6 mil. Elas incluem o pagamento de R$ 6,25 bilhões em indenizações e de outras verbas trabalhistas, como as horas extras, revela levantamento da consultoria de jurimetria Data Lawyer feito a pedido da Folha de S. Paulo.
O levantamento não diferencia processos iniciados por homens ou por mulheres e parte de dados presentes nos diários oficiais. Apenas no ano passado, 6.440 processos contra empregadores abordaram o termo “assédio sexual”, nas chamadas petições iniciais. A petição inicial é o instrumento pelo qual o trabalhador apresenta, por meio de seu advogado, os motivos pelos quais processa aquela empresa. Atarde*