A metáfora da picanha destacada num dos discursos de Lula na última eleição e, que, de forma indiscriminada foi usada por gente que se faz de desentendido ou mesmo por burrice, não se trata apenas de comer carne, mas sim de ter acesso ao mínimo necessário para se alimentar e ter qualidade básica de vida.
Comer osso nunca será garantia mínima de sobrevivência para nenhum ser humano. A segurança alimentar é um direito básico e essencial para garantir a saúde e o bem-estar de todos. E só com políticas públicas é que se pode garantir o acesso adequado e justo à alimentação, combatendo a fome e a desigualdade social. Lula usou o termo devido ao momento que, no governo Bolsonaro, o pobre viva na filha do osso e sendo aconselhado que a “carne” era apenas mais uma comida de luxo no prato dos brasileiros.
A falta de segurança alimentar afeta profundamente a vida das pessoas e deve ser enfrentada com urgência, competência, prioridade, respeito a vida e a dignidade humana. Portanto, comer picanha, escargot, ou seja, qual for o tipo de alimento é necessário para a realização das suas atividades vitais. Ou pobre não tem o mesmo direito de respirar o mesmo ar que os “Deuses” do Olimpo respiram? Destacou o Jornalista, Márcio Felipe Rocha.
A metáfora, repetida tantas vezes por Lula e pelo seu eleitorado, carregava um significado muito maior, que hoje muita gente passou a entender. Sempre foi sobre comida no prato e qualidade de vida para o povo brasileiro.
Mas o efeito “picanha e cerveja” não para por aí. Áreas essenciais, como moradia, educação, saúde, infraestrutura e cultura, também estão recebendo a devida atenção e estão levando o Brasil de volta ao patamar dos anos de ouro, em que o país foi governado por presidentes progressistas.
O programa Minha Casa Minha Vida está de volta. Milhões de reais estão sendo investidos em universidades públicas e institutos federais. Enfermeiros e técnicos de enfermagem, agora, receberão salários justos. Já é uma realidade a geração de novos postos de trabalho por meio de acordo com países parceiros.
Alunos mudam de vida com o Pé-de-Meia e ajudam as famílias
O Programa Pé-de-Meia foi criado em janeiro de 2024 e tem o objetivo de promover a permanência e a conclusão escolar dos jovens matriculados no ensino médio da rede pública. Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal, no valor de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O beneficiário do Pé-de-Meia ainda recebe R$ 1.000 ao final de cada ano concluído, que só podem ser retirados da poupança após a formatura no ensino médio.
Melhoria nas notas e frequência
Desde o início do recebimento das parcelas do Pé-de-Meia, as maiores preocupações se restringem a questões escolares: trabalho em grupo, disciplinas, apresentação de trabalhos, notas das provas. Do portão para fora, parte da quantia que já foi liberada para saque serviu para complementar a renda familiar.
Como o programa federal condiciona o pagamento das parcelas à comprovação da frequência escolar mínima de 80% das aulas e à aprovação no fim de cada ano do ensino médio, os alunos fazem planos para gastar o dinheiro e folgam o orçamento familiar.