A Escola Menino Jesus, nasceu de um sonho da professora Urânia de Cássia Lemos Oliveira, que visando oferecer os seus dons educacionais à população Itiruçuense e promover uma educação que proporcionasse a formação integral do aluno, contribuiria para o desenvolvimento intelectual da comunidade. Assim, em 08 de março de 1983, é fundada a Escola Menino Jesus, em clara homenagem ao Menino Jesus, atendendo ao pedido de sua mãe Erenilda. Nesse intuito, alugou o galpão pertencente ao Sr. Gabriel Ieverse, situado à Rua Albino Serra, centro da cidade e montou a escola. Anos depois, migra para o casarão, situado à Rua Juscelino Kubitscheck. Após muitos esforços, é construída a atual sede, situada a Rua Américo Andrade, nº 206. São 38 anos contribuindo para a educação do nosso município, oferecendo uma educação de qualidade nas etapas da Educação Básica: Educação Infantil e Ensino Fundamental I. É um orgulho para a Escola Menino Jesus fazer parte da história de muitos alunos e de pais ex-alunos, que também optam pela educação oferecida por esta instituição aos seus filhos.
Em reconhecimento ao trabalho oferecido à comunidade, tem a capacidade de oportunizar a socialização do conhecimento em prol da formação moral dos alunos.E essa soma de esforços que permite o pleno desenvolvimento dos alunos como cidadãos. A Escola Menino Jesus sente-se honrada em fazer parte desta história. Ao mesmo tempo que parabeniza Itiruçu pelos seus 86 anos de história e progresso.
Profª: Edna Gomes.
O CAFÉ
Cadê o nosso café?
Quem daqui o tirou?
Um dos nossos patrimônios econômicos,
onde as famílias tiravam o seu sustento…
As festas populares eram patrocinadas por ele.
Quanto glamour!
Famílias inteiras se empenhavam na colheita,
era bonito de se vê o cafezal florido,
a sua fragrância exalava emoção…
A economia cafeeira
movimentava a cidade,
era comum presenciarmos
caminhões e caminhões,
subindo e descendo
cheios de café e de pessoas,
que acordavam cedo para laborar.
Muitas pessoas subiam e desciam às ruas,
com balaios nas costas,
que levavam suas boias-frias,
comidas gostosas…
Pessoas vinham até de outras cidades
para o café colher,
era uma verdadeira comunidade,
de cantorias e de muita parceria…
Eta saudade!
Tempo que não volta mais…
Hoje, os espaços onde
eram os cafezais são pastos.
Os investimentos se foram,
os cafeicultores se desmotivaram,as matas derrubaram e
a chuva abrandou…
Só nos resta lembrança
de uma cultura de amor,
onde o pobre tinha trabalho,
mesmo pago a pouco valor.
Os versos, nos remete à saudade!
Saudade das festas
do final da colheita
comemorada com vinho, tubaína,
pão e muita animação,
assim esquentava o coração!
Após a colheita,
o café do chão era dado à meia
ou por completo às ”catadeiras ”,
que se debruçavam ao chão.
Parabéns Itiruçu! 86 anos de memorias e tradição.
Profª Edna Gomes.