A Política é uma estrada cheia de curvas, rodeadas de abismos. Em Itiruçu o processo eleitoral começou tomar forma na última semana do ano, quando as disputadas pela indicação da prefeitura Lorenna Di Gregorio, do PSD, recheou de novidades.
O que aconteceu?
Sem ninguém esperar, nem os mais próximos do prefeito de Jequié, Zé Cocá e do deputado estadual Hassan, ambos do PP, assistiram os políticos darem a benção à filiação de Ubiratan ao Partido Progressista, visando a candidatura a prefeitura da cidade.
Os caminhos seguidos pelo Secretário de Transportes que, nesse sentido, tem a benção da prefeita Lorenna para viabilizar sua candidatura, que mesmo com um governo no final e com menos aprovação popular, Lorenna Di Gregorio ainda mantém uma briga interna com três possíveis candidatos: Bira, Ezequiel e o vice, Júnior. Dos três, ao que parece, apenas dois, até o momento, estão se articulando com mais força para concorrer ao pleito, a ponto de criar discordâncias internas entre si.
A briga pelo nome que encabeçará a chapa majoritária passa por três deputados federais que deram apoio a gestão Lorenna, com vantagens para Jorge Solla do PT e Antonino Brito do PSD, aliados mais ativos dentro do governo e, contudo, o aparecimento de Dal nas últimas eleições que, devido a quantidade de votos obtidos, incentiva seu aliado e Secretário de Transportes do município, Bira, a colocar o nome como pré-candidato.
Petrúquio, o vice-prefeito, é o indicado por Antonio Brito pelo PSD, de onde espera reciprocidade da prefeita Lorenna pela construção da candidatura, já que não há mais caminho de vice para Petrúquio, por já ter sido reeleito ao cargo.
Já o nome do vereador Ezequiel Borges, que deve ir ao PT, é o indicado de Jorge Solla no processo e que, carrega a seu favor o prestigio junto ao governador Jerônimo Rodrigues por ter sido aliado de primeira hora do PT e de Lula. Bira e Júnior levam desvantagem por terem em suas caminhadas ligadas ao Bolsonarismo e a ACM Neto, com a ressalva de Petrúquio, a pedido de Antonio Brito, ter declarado apoio a Jerônimo no segundo turno.
Ressalvando o apoio de Jorge Solla a Ezequiel, pois o deputado tentou ressuscitar o nome do ex-prefeito Carlinhos dentro do PT, que até se anima, mas esbarra na sua própria falta de espirito para política local e, se mantiver a palavra, não será candidato, mas se tratando do histórico de alianças de Carlinhos, tudo é possível. Assim já lembram Rui Costa e Nelson Pelegrino.