A economia brasileira terminou fevereiro com quase 242 mil empregos com carteira assinada a mais, mas 31,6% menos do que fevereiro do ano passado. O setor de serviços foi responsável por mais da metade das vagas abertas. Foram criadas 241.785 vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro no Brasil. Os dados são do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nessa quarta-feira (29). Dos empregos formais gerados, 68% são considerados típicos, ou seja, com jornada entre 40 e 44 horas semanais e por tempo indeterminado. Os outros 32% são não típicos, assim entendidos por serem ocupados por aprendizes, intermitentes ou temporários, com jornada de até 30 horas.
O saldo positivo foi observado em todas as 27 unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupos da atividade econômica: serviços, indústria, construção e agropecuária. O comércio ficou com saldo negativo de 1.325 postos. Mas teve uma pequena diferença na distribuição dessas vagas pelo Brasil. Paula Montagner, Subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, detalhou as unidades da federação com os maiores e os menores saldos de emprego em fevereiro. Durante coletiva de imprensa, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o mercado de trabalho deve crescer, mas depende da decisão do Banco Central de reduzir os juros.
Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, detalhou as unidades da federação com os maiores e menores saldos de emprego em fevereiro. Diferentemente de janeiro, quando houve redução de postos ocupados por mulheres, em fevereiro, elas passaram a ocupar 125 mil vagas formais de trabalho. Pessoas com deficiência também reverteram o quadro negativo do mês anterior e ocuparam 165 vagas de emprego em fevereiro.