As manchas de óleo que atingiram o litoral nordestino em 2019 voltaram a aparecer na Bahia. A Marinha do Brasil, por meio o da Capitania dos Portos da Bahia, informou que, na última segunda-feira, 28, foi identificada a presença de resíduos oleosos na Praia de Itacimirim. De acordo com a Capitania dos Portos, na terça-feira, 29, foram coletadas amostras do material para análise do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), que vai indentificar se os vestígios apresentam o mesmo perfil químico dos resíduos oleosos que atingiram a costa brasileira, em 2019.
A operação para retirada dos resíduos, que se encontram preso ás rochas já foi iniciada e 330 kg do material já foram retirados. A quantidade corresponde a 60% dos resíduos identificados na praia. O material oleoso aparece somente na maré baixa, misturado à areaia da praia. As ações de remoção estão sendo realizadas sob supervisão do Ibama, Inema e ICMBio.
As manchas de óleo surgiram aos montes desde agosto de 2019 em toda a costa do Nordeste em algumas localidade do Espírito Santo. Praias, rios, ilhas e mangues foram atingidos e foi necessário meses para retirar toneladas do material das localidades. Praias da Bahia precisaram ser interditadas pela presença dos resíduos.
O óleo atingiu até mesmo os pescados, dificultando a vida de quem vive da pesca. Foi necessária a criação de um auxílio emergencial financeiro para pescadores artesanais, inscritos e ativos no Registro Geral da Atividade Pesqueira, afetados pelas manchas de óleo que atingiu o litoral. Em junho de 2020, praias de Salvador, como Piatã e Jaguaribe ainda contavam com a presença do óleo. Em julho, os resquícios foram encontrados nas praias da região de MOrro de São Paulo, no município de Cairu.
Ainda não foram identificadas as causas do surgimento das manchas de óleo no llitoral nordestino. A Marinha investigou navios que poderiam ter sido responsáveis pelo derramamento do material no mar, mas não houve nenhuma conclusão. Atarde*