A Política no estado da Bahia começa a ganhar novos desenhos para 2022. De um lado o PT, que vai buscar continuar governando o estado por mais quatro anos e discute com suas bases apoios ao nome do senador Jaques Wagner, acreditando na histórica polarização entre a eleição presidenciável com a de governador.
Por outro, a construção já esperada da candidatura do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que busca a renovação e a inclusão de novas lideranças no projeto em face do desgaste e desprestígio dos antigos políticos em diversos municípios. Neto tem discutido e recebido novos apoios, mas sua eleição passa longe de ser garantida. Muitos fatos novos podem até tirá-lo da disputa caso não seja o candidato que divida atenções polarizadas entre PT x Bolsonarismo. E isso o ex-prefeito de Salvador já sentiu na pele, pois já é criticado e tem recebido negativas de lideranças que são adeptas do projeto político de Bolsonaro.
Assistindo de camarote e agindo com uma sabedoria que o cresce e, com isso, ganha vida no cenário, é o ministro da Cidadania, João Roma (PR), que constrói sim, uma possível candidatura ao governo da Bahia com a benção do presidente Jair Bolsonaro. Inclusive, ao lado de Tarcísio Gomes de Freitas, Ministro da Infraestrutura do Governo, Roma é o preferido do presidente por conta do bom trabalho que vem realizando a frente do Ministério da Cidadania, inclusive foi escolhido pelo Presidente para representá-lo na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tókio, mês que vem. Ainda é cedo, mas o nome de Roma assim que receber a direção de apoio do presidente Bolsonaro, pelos caminhos que estão desenhando a política, certamente irá polarizar contra o PT, deixando o nome do ex-prefeito de Salvador para escanteio entre os simpatizantes do projeto de reeleição de Bolsonaro. Por Tiago Santos/Itiruçu Online.
