Com a Campanha Nacional de Vacinação, iniciada em 12 de abril, as dúvidas sobre os riscos da Influenza são retomadas. Além disso, questões sobre grupos de riscos e a comparação entre os casos de Influenza e Covid-19 crescem entre a população. De acordo com o infectologista Igor Brandão, há diversos grupos prioritários que são contemplados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). O especialista destaca que o ideal é que todos se vacinem, contanto que: tenha mais de 6 meses de idade e não tenha alergia grave a vacina.
Igor pontua que é importante dar maior ênfase ao grupo infantil na vacinação, principalmente por ser mais susceptível a casos graves da Influenza, que pode ser de duas a três vezes mais forte do que a Covid-19 em crianças.
“A Influenza é diferente da Covid-19 na criança. Na Covid-19, apesar de existir casos, são poucos. Porém a Influenza aumenta o risco de mortalidade. Então, é importante sempre lembrar da importância desta vacinação para evitar quadros respiratórios na criança”, disse Igor Brandão durante entrevista nesta terça-feira, 27, para o ‘Isso é Bahia’, na rádio A TARDE FM.
Essa prioridade às crianças ocorre também porque estudos feitos no mundo entre 2020 e 2021 mostraram que a criança tem imunidade mais frágil para Influenza em relação a Covid-19. A vacinação contra Influenza pode ocorrer tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pela rede particular.
“Na rede particular a vacina disponível contém uma cepa a mais comparada a vacina do que no SUS, são duas cepas da Influenza A e duas da B, o que torna a vacina da rede particular quadrivalente”, ressalta o especialista, que acrescenta também que, cause doenças em todas as faixas etárias, a incidência relativa da cepa B aparenta ser maior em crianças e adultos jovens.
Há também outros grupos prioritários, como os idosos, portadores de diabetes, câncer ou que estejam no estágio da obesidade, como também professores, cuidadores, profissionais de saúde e de segurança. Atarde*