Integrar para proteger vidas e garantir a segurança viária. Essa é a proposta da Operação Rodovida 2020/2021 capitaneada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública por intermédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação teve início no dia 17 de dezembro e segue até o dia 21 de fevereiro.
A Operação Rodovida, criada pela PRF em 2011, intensifica a política de integração para ampliar os efeitos preventivos desenvolvidos pela PRF e pelos ministérios parceiros. Também pauta sua atividade de fiscalização nos locais mais críticos, definidos de acordo com os dados estatísticos, em especial no período em que há uma expectativa de maior fluxo rodoviário devido a festividades de final de ano e Carnaval. Estão previstas ações temáticas sobre as principais causas de acidentes graves, bem como ações de educação para o trânsito, que promovam a criação de um sentimento de empatia pelos demais usuários da rodovia.
Além das ações educativas e de fiscalização, tradicionalmente previstas pela PRF, este ano, a operação contará com uma campanha que avançará na discussão da responsabilização dos causadores dos acidentes como forma de reduzir a violência no trânsito e os custos sociais decorrentes. A ideia é sensibilizar cada um dos atores do trânsito a respeito do seu papel, das suas obrigações e os cuidados necessários para proteger a vida.
A operação tem como premissa básica a integração entre os diversos órgãos de governo a fim de reforçar a ideia de transversalidade, ou seja, as ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) / (PRF) estarão coordenadas com as dos colaboradores: Ministério de Infraestrutura; Saúde; Educação; Turismo; Casa Civil e Mulher, Família e dos Direitos Humanos. Outros importantes atores da Operação são o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e, em nível estadual e municipal, as Secretarias de Saúde e de Segurança Pública.
A PRF já conta com a integração governamental, e acredita em uma parceria igualmente fundamental para a redução da violência nas rodovias federais do país: a do cidadão. Por isso, a Rodovida busca também sensibilizar todos os usuários do trânsito; motoristas, passageiros, pedestres, ciclistas, caminhoneiros, etc, da importância de seus papéis na manutenção e construção de um trânsito mais seguro e, consequentemente, na preservação de vidas.
No Estado do Pará, durante o período da operação, os agentes federais promoverão o monitoramento dos indicadores de criminalidade e acidentalidade, bem como o direcionamento e reforço do policiamento ostensivo preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e ocorrências criminais. Os esforços serão operacionalizados a fim de promover aos usuários das rodovias federais uma maior sensação de segurança e fluidez do trânsito.
Entre os focos da fiscalização das equipes da PRF estão a embriaguez ao volante, as ultrapassagens proibidas e o controle de velocidade. O transporte de crianças e o trânsito de motocicletas também serão alvo de fiscalizações específicas da PRF.
Orientações para uma viagem segura
Respeitar os limites de velocidade, manter distância de segurança em relação aos demais veículos, ultrapassar apenas quando houver plenas condições de segurança e não desviar a atenção do trânsito. Estas são algumas das principais orientações da Polícia Rodoviária Federal para reduzir o risco de acidentes.
A PRF também orienta os usuários de rodovias, mesmo antes de viagens curtas, a fazer uma revisão preventiva do veículo, o que inclui a checagem dos pneus, do sistema de iluminação, dos equipamentos obrigatórios, do nível do óleo e do radiador, entre outros itens.
Também é fundamental planejar a viagem, buscando evitar, na medida do possível, os horários de pico. Dirigir cansado ou com sono aumenta o risco de o motorista cometer erros. A cada três ou quatro horas de viagem, é recomendável uma pausa para descanso ou revezar a direção do veículo.
Eventuais paradas no acostamento devem ser feitas apenas em caso de emergência, com pisca-alerta ligado e triângulo a pelo menos 30 metros do veículo.
O uso do cinto de segurança e da cadeirinha para crianças é imprescindível – esses equipamentos podem fazer a diferença em caso de acidente.
Em caso de restrição de visibilidade em razão de condições climáticas desfavoráveis, a orientação é diminuir a velocidade, sem freadas bruscas; manter o farol baixo ligado (nunca usar farol alto); manter sempre uma distância segura em relação ao veículo que está à frente; sinalizar qualquer mudança de direção; não parar no acostamento (mas se precisar, procurar fazer o mais afastado possível da pista) e após imobilizado, ligar o pisca-alerta. Atravessar a cortina de fumaça/neblina somente em caso de visibilidade suficiente e sempre que visualizar focos de incêndios às margens das rodovias federais, disque 191.