Não há mais utilidade a manutenção da Barreira sanitária em uma das entradas da cidade, nem como manter apenas uma via de acesso ao município, já que estão liberadas as linhas de ônibus e os serviços de transportes alternativos de qualquer cidade ao município. O controle, que já era questionado, não pode parar os veículos e impedir que ninguém entre no município através dos transportes.
Também, devido ao período eleitoral, onde precisou a Justiça Eleitoral proibir atos de aglomerações para as coligações. Se existe a necessidade de brigarem para promoção de eventos partidários com aglomerações e a liberação de políticos de outros municípios que visitaram a cidade sem apresentarem testes e não cumpriram o isolamento indicado ao chegarem à cidade, como aconteceu nas duas convenções partidárias, além de nos eventos políticos terem sido liberadas pessoas de outros municípios para prestarem serviços aos candidatos.
Vale salientar que, mesmo com todas as movimentações políticas de visitas e eventos, a comissão de combate a covid-19 continua divulgando o Boletim, único serviço de comunicação permitido no período eleitoral pela máquina pública. O boletim do dia 15, divulgou 88 casos confirmados, com 81 recuperados e 03 óbitos. Ainda estão orientando que pessoas com sintomas fiquem em isolamento para evitarem a contaminação. O comitê de combate pode usar o espaço na programação jornalística da Itiruçu FM apenas para falar do combate a pandemia, antes usado pela prefeita para tratar do assunto, mas por ser candidata, fica impedida de participar. Os moradores cobram mais informações sobre o assunto como era feito semanalmente.
Não justifica gastar recursos de combate a covid-19 apenas em manter barreira ativa, sem utilidade de fiscalização. A Barreira foi instalada no mês de abril e deve, para justificativa de eficácia, comprovar que houve de fato o controle de saída e entrada de pessoas. Em diversas cidades brasileiras os prefeitos estão enfrentando denúncias com relação a aplicação dos recursos destinados ao combate da covid-19 e, nesse sentido, a contratação de pessoas sem a devida necessidade é um ponto questionado nas investigações.