O deputado estadual Sandro Régis (DEM), atual 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, foi anunciado como novo líder da bancada de Oposição na Casa.
O democrata mostrou-se lisonjeado com o cargo que lhe foi concedido. “Fico feliz com a indicação unânime do grupo de Oposição, para liderar a bancada na Assembleia. Isso só aumenta a minha dedicação, minha vontade de poder seguir o desejo popular e continuar fiscalizando a administração estadual”, enfatizou Régis.
Sobre a eleição da Assembleia Legislativa, que acontecerá em fevereiro, o novo líder da oposição destacou o voto da bancada de oposição para o atual presidente Marcelo Nilo (PDT), que seguro ele, faz um bom trabalho na casa dando liberdade para o bloco de oposição.
“Nós da oposição iremos apoiar o deputado Marcelo Nilo (PDT). Por quê? Nós temos que pensar num todo, pois o nosso adversário é o PT, que já detém a presidência do Brasil e o destino do estado. Então, nós daríamos todos os poderes ao PT? O PT terá hegemonia total dos poderes? O fato é que não surgiram outros nomes, aliado a isso, o Marcelo Nilo fez bons avanços na casa na questão dos regimentos e nutre uma boa relação com a oposição, que com ele é respeitada. Tivemos e teremos dois cargos na mesa diretora, participamos de todas as comissões importantes na Câmara, então, regimentalmente a oposição é respeitada na Assembleia. Claro que também nós fazemos valer. Como iriamos explicar ao nosso eleitor um voto dado ao PT? É mais fácil pra nós termos um partido aliado do que o próprio PT”, disse o novo líder de oposição no estado.
Questionado a falta de um nome de oposição para concorrer à presidência, Sandro Regis diz que não há deputados o suficiente para eleger um concorrente pela oposição.
Durante a entrevista, concedida para AM Cruzeiro, Sandro foi questionado sobre os novos secretários do novo governo baiano. “Criou-se muita expectativa com o secretariado do novo governador Rui Costa (PT), mas quando chegaram os nomes não observamos nada de novo, não há nenhum craque, aquele camisa 10, que viesse para desequilibrar o jogo. É muito difícil falar de uma coisa que ainda começou a engrenar, mas ao primeiro olhar achei frustrante, encimo do que tínhamos visto na imprensa, de que seria um secretariado diferenciado e escolhido a dedo e praticamente foram os mesmos nomes de um governo com sérios problemas nesses oitos anos. Na educação, por exemplo, foi a maior greve da história e, a maior greve da Polícia. Estamos assistindo a mesma manutenção”, comentou Sandro Régis.
Redação Itiruçu Online.