No Brasil, um mestre de obras com salário de Doutor. Cerca de R$ 9.000,00 por mês. Engenharia é a carreira da vez. Engenheiro de Produção está em alta. Taxa de desemprego de 6%, os economistas costumam chamar de economia de pleno emprego. Um incremento no emprego formal de 68%, saindo de 26 milhões para 44 milhões de postos de trabalho em 10 anos.
O que está pegando? É a qualificação do trabalhador brasileiro, para quem termina o ensino médio e o curso superior, que enfrenta provas, dinâmicas do processo seletivo. Para os mais jovens, além de enfrentar a concorrência com os mais experientes, o problema maior está na péssima qualidade da educação básica, erros gravíssimos nas provas de matemática, português e redação. Existe uma incapacidade generalizada de se expressar por escrito, falta de conhecimentos gerais, de economia, do mercado internacional. Em uma desta provas de seleção, um aluno de faculdade desconhecia o significado do termo “BRICS” (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), simplesmente ele respondeu: “BRICS” é uma marca de perfume. O mais difícil? A busca do primeiro emprego para quem ainda não terminou o ensino médio. E na seleção, vem a eliminação na prova de redação. A falta de experiência também pesa muito. Enquanto existir um experiente no mercado, o inexperiente vai ficando para trás.
O pleno emprego trouxe uma nova dinâmica no mercado de trabalho brasileiro, com salários aumentando, com um valor médio de R$ 1.629,00 por mês, preferencialmente na construção civil, petróleo e gás, turismo, entretenimento. As oportunidades são maiores na construção civil, engenharia da computação, na mineração, e agora nas empresas de serviços de apoio aos investimentos Copa do Mundo 2014. Na região sudeste do Brasil, existem 6.000 vagas abertas para engenheiros.
Nesta nova dinâmica do mercado de trabalho, as pessoas na faixa etária, de 25 a 35 anos, estão trocando de emprego mais vezes, mudam de empresas, em busca de novas oportunidades de carreira e melhores salários. Com o mercado de trabalho aquecido, é normal o trabalhador ficar até três anos numa mesma empresa.
Existe um momento decisivo na carreira: escolher entre o caminho da gestão ou da especialização. É nova carreira “y”: conhecimento técnico (+) experiência. A escolha é sua: Gestor ou um técnico especialista? Você não deve é ficar na zona de conforto, mas, buscar o aperfeiçoamento constante, e para quem deseja crescer na mesma empresa, existem vários incentivos extras, como bônus, prêmios, marketing de incentivos, 14º salário, e em contra-partida, você vai trabalhando sobre pressão para bater as metas, controles excessivos, neuroses da excelência em tudo que se faz, e ainda tem que administrar bem o tempo, para equilibrar a vida profissional com a pessoal.
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