O técnico Tite novamente não escondeu a escalação da Seleção Brasileira na véspera de mais um confronto decisivo da equipe, desta vez pelas quartas de final da Copa do Mundo, contra a Bélgica. Fora dos dois últimos jogos, Marcelo volta à lateral esquerda na vaga de Filipe Luís. Fernandinho substituirá o suspenso Casemiro, enquanto Gabriel Jesus, apesar da seca de gols, segue como o “camisa 9” do time canarinho. Desta maneira, a Seleção Brasileira que entrará em campo contra a Bélgica, em Kazan, será composta por Alisson; Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Fernandinho; Willian, Paulinho, Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus.
“Conversei com o Marcelo e o Filipe Luís. Vou reproduzir minha conversa com eles. Marcelo saiu por um problema clínico, não voltou no último jogo por um problema físico. Filipe Luís jogou muito nos dois jogos, os dois competem pela posição. Por critério da comissão técnica, volta o Marcelo”, afirmou Tite. Já em relação a Gabriel Jesus, o treinador segue apostando todas as suas fichas no potencial do atacante. Embora não tenha marcado um gol sequer nesta Copa do Mundo, o jogador do Manchester City tem se destacado pela sua entrega na fase defensiva da equipe, atrapalhando a saída de bola dos adversários e ajudando bastante na marcação.
“Todos os atletas que estão entrando têm sido decisivos. Depois dos jogos, tenho o hábito de dar um abraço em cada um. Após o jogo contra a Sérvia, dei um abraço no Firmino e falei: ‘Cara, tu merecia ter entrado pelos dois jogos que tu fez’. Mas o técnico tem que fazer as mudanças de acordo com a necessidade do jogo. Ele olhou para mim e disse: ‘Estou feliz para caramba’. Existem atletas diferentes, com importâncias iguais”, prosseguiu o treinador ao comentar sobre a disputa pela titularidade entre os dois atletas. Tite, no entanto, não se limitou a analisar apenas Gabriel Jesus e Roberto Firmino. O comandante do time canarinho também justificou o grande repertório de gols da sua equipe nesta Copa do Mundo com a qualidade técnica não só da dupla, mas também de outros jogadores do setor ofensivo. “A equipe tem uma característica marcante: no último terço do campo há muito drible, um contra um. Douglas [Costa], Neymar, Gabriel Jesus, Firmino menos, mas tem a qualidade técnica da assistência, do passe, o Taison, Coutinho, Willian… todos eles têm uma característica marcante no um contra um. O técnico trabalha para organizar sem bola, a construção, a parte média, para chegar no último terço do campo e ter essas diversas maneiras de fazer o gol. O repertótio é dos atletas, não do técnico”, concluiu.