Com chegada das festas, os criminosos costumam passar notas falsas. Cédula falsa deve ser entregue a um banco ou procurar a Polícia mais próxima. Com a chegada das festas de São João, a Polícia Federal (PF) já alertava para os cuidados com relação ao perigo de recebimento de notas falsas. Os criminosos aproveitam os festejos para repassar as notas falsas. Na Bahia, por exemplo, existe criminosos oferecendo os serviços de produção de notas falsas em grupos de WhatsApp, mas são removidos pelos administradores assim que são notadas as técnicas criminosas. As ocorrências acontecem grande parte após períodos de liquidações e queima de estoque das lojas e principalmente são cédulas de valores como R$100 e R$50.
As cidades do interior da Bahia vivem um aquecimento maior na economia justamente no período junino, quando os municípios recebem foliões de várias regiões. Durante as festividades de São Pedro, entre os dias 30/06 e 01/07, período que barraqueiros no circuito da festa denunciaram haver criminosos repassados notas falsas de R$ 100,00. A direção do evento passou orientar os comerciantes através do sistema de som para ficarem atentos ao receber notas. Duas notas de R$ 100,00 foram entregues no palco do evento.
A cédula falsa deve ser entregue a um banco, que a encaminhará ao Banco Central ou procurar uma superintendência da Polícia. A nota vai ser apreendida e a pessoa vai contar os fatos para polícia. Isso é importante para saber a incidência de nota falsa na região para ajudar a desarticular quadrilhas. Um aplicativo gratuito que se chama “dinheiro brasileiro” pode auxiliar na identificação. O programa desenvolvido pelo Banco Central não analisa a autenticidade da cédula, mas ajuda a identificar e conhecer os itens de segurança.