O dono de uma funerária na cidade de Poções, no sudoeste da Bahia foi preso na segunda-feira (21), suspeito de matar com 11 tiros, o funcionário público Jadson Neves, na última sexta-feira (18). A informação é da Polícia Civil. Um funcionário do suspeito também foi preso, após ser flagrado com uma arma que pode ter sido usada no homicídio. O empresário nega o crime. De acordo com a delegada Alessandra Pereira, responsável pelo caso, o motivo do crime teria sido uma dívida de R$ 18 mil, referente à compra de uma caminhonete. O suspeito de matar Jadson é o empresário Caio Souza. Ele foi indiciado pelo homicídio e já teve prisão preventiva solicitada, já que cumpre prisão temporária.
A polícia informou que antes de Caio Souza ser preso e apontado pelas investigações como autor do crime, a funerária dele foi contatada pela família de Jadson Neves para preparar o sepultamento do homem e Caio ainda teria ido ao enterro da vítima no último sábado (20), também em Poções. Além da dívida que a vítima tinha com o suspeito, a polícia aponta que outro motivo que leva Caio a ser suspeito é que a arma que pode ter sido usada para matar Jadson foi foi apreendida na casa de um funcionário do empresário. Identificado como Alex Venâncio Sampaio, o homem foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma.
Sobre a dívida que Jadson tinha com Caio, a delegada Alessandra Pereira detalhou que o funcionário público comprou um carro, modelo S10, do empresário e ainda não havia feito o pagamento integral da caminhonete. Caio, segundo apurou a polícia, pediu R$ 53 mil pelo carro, mas Jadson só pagou R$ 35 mil, pois estava esperando Caio trocar a titularidade do veículo. A delegada disse, ainda, que, insatisfeito com a falta do pagamento, Caio atraiu a vítima para uma estrada vicinal onde desferiu os 11 tiros. G1.