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Irajuba: Vereador diz que Projeto de Previdência Própria dependerá da justiça; ‘Câmara não colocou ata em votação’,diz

A oposição de Irajuba ainda não deu como certa a aprovação do Projeto de Autoria do Executivo Municipal que cria o Regime de Previdência Própria, isso porque, de acordo com o vereador Jhony Franco, o presidente da Casa, vereador Jaime  Figueredo,  não cumpriu o que diz o  regimento da Câmara, ou seja, cometeu decoro parlamentar.  A alegação da oposição é a violação do princípio da Simetria e que agora dependerá da decisão do Tribunal de Justiça, que será acionado contra a medida.

 

Segundo o vereador disse ao Itiruçu Online, em sessões extraordinárias, a ata tem que ser lida, colocada em discussão e, em seguida, ser votada. “Infelizmente o presidente da casa encerrou a sessão antes de votarmos a ata. Já estamos tomando providências juridicamente junto ao Tribunal de Justiça da Bahia. A Ata tem que ser lida, colocada em discursão e votada por nós,  isso não ocorreu.”, disse o edil Irajubense.

 

Jhony Franco também esclareceu o voto contra ao Regime de Previdência Própria, afirmando que os vereadores aliados da do prefeito, não avaliaram os riscos e as consequências que esse projeto irá trazer para o município de Irajuba. O vereador alega que os servidores do município serão os mais prejudicados, apenas o executivo será beneficiado.  “A base do governo não mostrou ter opinião própria, mais uma vez não olhou para o eleitor o qual lhe elegeu e sim para o gestor, que ainda manipulou alguns servidores, argumentando que o projeto iria beneficiar a todos os funcionários Irajubenses. O prefeito está mostrando que seu intuito é enterrar o município de vez. O que não entendi foi que o prefeito em reunião com os contratados  frisou que  se esse projeto não fosse aprovado seria necessário  demiti-los, mas  esqueceu  que havia enviado  um projeto para câmara há uns 3 meses, querendo revogar uma lei que não obrigasse a celebrar contratos, só não foi aprovado porque nos vereadores da oposição iriamos votar contra. Sabendo ele que o executivo tem o poder para admitir e demitir quando for necessário, tentando jogar a responsabilidade para cima dos vereadores. Supostamente, fica evidenciado, que ele (prefeito),  está querendo usar o recurso desse projeto para o conhecido caixa 2. Será que pelo ao menos o salário dos efetivos vai ser pago corretamente? Ou vai continuar esse descaso atrasando quase 2 meses?.”, questionou o vereador.