Depois de 30 dias de homenagens, com duas exposições, chegou ao fim, na última sexta-feira, 29, no Museu Histórico de Jequié João Carlos Borges, a programação dedicada ao aniversário de nascimento do poeta, escritor, compositor, produtor musical e ex-secretário nacional do livro, o jequieense Waly Salomão, com show musical de Rosy e Banda cantando Waly. As exposições Janela de Marinetti, que é um poema de Waly mais voltado para a biografia do artista, para a história dele em Jequié, e Algaravias, que engloba a arte de Waly, que era extremamente polivalente e complexa, atraíram um público recorde ao Museu.
A homenagem, que foi uma orientação do prefeito de Jequié, Sérgio da Gameleira, para que os artistas da cidade, especialmente os que já morreram, não tenham o seu legado esquecido, foi a primeira já vista antes no município.
“Estamos fechando um ciclo e, ao mesmo tempo, reabrindo um novo. Este trabalho que fizemos foi o pontapé inicial para que o povo de Jequié continue celebrando o orgulho de ser jequieense. Além do cunho afetivo, histórico, artístico, tivemos também o didático. Muitas pessoas que visitaram o Museu adquiriram conhecimento e isso também é cultura!” disse o curador da exposição, Júlio Lucas.
“Tivemos um recorde de público no mês de abril e, quando pensamos que seria impossível bater o número conquistado, conseguimos chegar, com esta homenagem a Waly Salomão, em 3500 visitações ao Museu João Carlos Borges. Em nenhum museu, do estado da Bahia, houve este número tão expressivo de visitação, no período de 30 dias. Resultado de um trabalho árduo e, ao mesmo tempo, muito gratificante para todos, onde, graças ao empenho da gestão Sérgio da Gameleira que, desde o período interino, deixou claro que fomentaria a Cultura em Jequié. Isso mostra que estamos no caminho certo, no sentido de promover a dinamização dos espaços culturais da cidade.”, disse o secretário de Cultura e Turismo de Jequié, Allyson Andrade.