A Câmara de Itiruçu, realizou, nesta sexta-feira (22), uma Audiência Pública sobre segurança do município. O debate foi aberto ao púbico e contou com a presença das principais autoridades que atuam na área no município: Juíza Dra. Andrea Padilha Sodré Leal Palmarella; Prefeita Lorena D’ Gregório (PRB); Delegada de Itiruçu, Dra. Maria do Socorro Damásio; Major Fábio Rodrigo, comando da Cipe Central; Capitão Rener, da 93ª CIPM; Tenente Moreira, comandante do pelotão de Itiruçu; Tenente Alan Dias, comandante do PETO; David Gomes, hoje na Cipe e ex-chefe de pelotão de Itiruçu; dos vereadores, Roberto Silva, Jó de Jú, Ito do Feto; Nino Mota, Helinho; além de representantes das igrejas a exemplo do padre Juvan Celestino, conselho tutelar e da advogada e presidente do Conselho de Segurança Pública de Itiruçu, Dra. Rafaela Teixeira.
A audiência foi de iniciativa dos vereadores Roberto Silva e Jó de Jú, com o objetivo de coletar sugestões e propostas para redução dos índices de criminalidade na cidade, embora não sejam alarmantes de cidades violentas.
A juíza da comarca de Itiruçu, Dra. Andrea Padilha Sodré Leal Palmarella, foi à primeira oradora do dia, discorrendo sobre o fechamento da Comarca local e cobrando, cobrando posicionamento do município quanto à questão, executivo e legislativo sobre a sugestão do Tribunal de Justiça da Bahia, que apresentou ao executivo a proposta da implantação do Posto Avançado da Justiça. No último dia 05 de Julho a comarca local foi extinta, fato considerado pela magistrada como prejuízo para Itiruçu e aos municípios que a compõe. Segundo Dra. Andrea, as audiências de custódias estão sendo realizadas em Jaguaquara, fazendo com que a Polícia Militar se desloque até a cidade vizinha para conduzir presos. Sobre os dados de ocorrências em Itiruçu, os dados apresentados coloca Itiruçu como uma cidade teoricamente tranquila na questão de segurança. Segundo as estatísticas apresentadas, em 2017 foram: 12 ocorrências na Lei Maria da Penha; 19 sentenças condenatórias, sendo 07 por tráfico; 02 por roubos; 01 homicídio; 01 latrocínio; dois furtos; 02 atos infracionais; e um estrupo. Outro assunto bastante comentado foram os furtos e assaltos na Praça Adelmário Meira, que ganha reclamações por receber constantemente usuários de drogas e seria o motivo da não frequentação de famílias ao local, no período noturno. Algumas ações como manter a iluminação em boas condições, a presença da Polícia Militar constantemente na Praça, a escolha de guardas municipais mais enérgicos que possam ser respeitados, foram lembrados como medidas para conter o avanço de delitos na cidade.
Em resposta aos questionamentos da Juíza, a prefeita Dra. Lorena Di Gregório, afirmou que o posto avançado da justiça no município é de interesse da comunidade e que já conversa para figurar a forma que poderá se implantado na cidade.
A temática desta audiência será publicada em detalhes por orador. Aguarde.