O município de Itiruçu sediou nesta quarta-feira (18), o 1º Encontro Locorregional do Programa Mais Médicos, do governo federal. O encontro aconteceu na Casa da Cultura Maria Adair. O evento tem como objetivo principal fazer uma reflexão com os atores envolvidos no programa, além de fiscalizar as atividades nos municípios.
Secretários municipais de saúde, subsecretários, coordenadores de atenção básica e os médicos do programa participaram do evento. Um dos assuntos abordados referiu-se a campanha da influenza s H1N1, abordando pontos da campanha 2016 e a quantidade de doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, em face da crescente demanda em virtude da grande procura pela imunização, tanto dos grupos prioritários, quando os que não fazem parte.
O encontro macrorregionalizado contou com a participação de Itiruçu, Lajedo do Tabocal, Maracás, Planaltino, Irajuba e Lafaiete Coutinho. Os profissionais de saúde, médicos cubanos de todos os municípios participaram do evento. A Supervisora do Mais Médicos na região Sul/Ba, Dra. Carolina Marques, ministrou o evento focada no auxilio aos municípios e no suporte ao funcionamento adequado do programa.
Quem também participou do evento foi o Secretário de Saúde, Erasmo Amorim, que destacou a participação do município no Programa e salientou sobre a necessidade dos profissionais cubanos para a rede de atenção básica do município. Além de Erasmo, a coordenadora de atenção Básica, Tacyana Araújo esteve coordenando as atividades.
O Mais Médicos foi criado em 2013 e recebe apoio de estados e municípios para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê, ainda, mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação, e residência médica para qualificar a formação desses profissionais.
Em Itiruçu, o programa teve início em 2014, quando dois médicos cubanos passaram a integrar as equipes da ESF (Estratégia de Saúde da Família), realizando atendimentos nas unidades e visitas domiciliares, ações de prevenção e promoção à saúde e participando de reuniões na comunidade.
Os médicos cubanos recebem remuneração do governo federal, no valor de R$ 10 mil mensais. No entanto, parte desse valor retorna ao governo de Cuba. Em contrapartida, as Prefeituras pagam as despesas mensais dos médicos com moradia. O convênio com o Ministério da Saúde é de três anos de permanência no município, prorrogáveis por igual período.