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A homofobia de Levy Fidelix doeu tanto quanto o silêncio dos candidatos; consideram os LGBT

fidélix

Os ataques entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSD) e Marina Silva (PSB), durante debate da TV Record na noite deste domingo (28/9), ficaram em segundo plano nas redes sociais após declaração polêmica, mais real  do candidato Levy Fidélix (PRTB).

O presidenciável provocou revolta entre usuários após ser questionado pela socialista Luciana Genro sobre suas propostas para a população LGBT. “Dois iguais não fazem filho. Me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. Tem candidato que não assume isso com medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas ser pai, avô que instrua seu neto. Não vou estimular a união homoafetiva. Se está na lei, que fique como está”, respondeu o candidato.

Depois, por mais trinta segundos, o candidato pode novamente se posicionar sobre o assunto. O teor das declarações não foi diferente.

“O Brasil tem 200 milhões de habitantes. Você já pensou se a moda pega? Daqui a pouquinho vai reduzir pra 100 milhões. Vai pra (Avenida) Paulista e anda lá um pouquinho. É feio o negócio. Essas pessoas que têm esses problemas que sejam atendidos por ajuda psicológica. E bem longe da gente, porque aqui não dá”, finalizou, arrancando gargalhadas das pessoas que acompanhavam o debate na plateia.

Já para as pessoas conservadoras, Levy Fidélix agradou e até ganhou votos pela coragem de trazer o assunto e tratar como realmente pensa. É uma questão de opinião, mais é também, questão de quem é homoafetiva (o) ter que esperar declarações de candidatos de ser contra ou a favor para posicionar o voto. Os demais candidatos ficaram no silêncio.

O presidenciável gerou certa indignação aos que tem preferencia pela homossexualidade e agradou aos conservadores que defendem à vida como Deus deseja: reprodução entre homem e mulher.