O comunicador radiofônico, Ivan Azevedo, da emissora de Rádio 93FM de Jequié, desabafou em seu perfil na rede social contra uma situação de constrangimento e falta de respeito que uma senhora do município de Manoel Vitorino sofreu na manhã desta sexta-feira (26) ao buscar receber benefícios na Caixa Econômica.
Segundo o radialista, em seu comentário, uma senhora identificada por ele por Dona Jascia, fico um bom período a espera de atendimento do lado de fora da Agência da Caixa em Jequié. A situação chamou à atenção dos amigos e seguidores pela situação da senhora, descrita e a imagem comprova a indignação do locutor.
Lea o comentário:
– Gente, hoje pela manhã, estive na Caixa Econômica Federal por volta das 11:20h e, ao adentrar no estabelecimento, fui chamado por uma pessoa que me conhecia. Quando cheguei no carro estacionado em frente à caixa mim deparei com a situação de Dona Jascia, do Município de Manoel Vitorino. Uma idosa, obesa e com as pernas amputadas sendo humilhada. Minha indignação é porque Dona Jascia chegou às 09h30h da manhã para receber sua aposentadoria e ao chegar, o acompanhante procurou os funcionários da caixa para realizar o atendimento, mas não sabia ele que seria uma tarefa quase impossível. Os funcionários disseram que não poderiam fazer o atendimento no carro sem autorização do Gerente. Logo o acompanhante procurou o Gerente e o mesmo alegou que ela deveria entrar para ser atendida; e assim foi se mobilizando mais pessoas a favor de Dona Jascia, que aguardava o tempo todo no carro. O acompanhante voltou ao Gerente achando que ele tinha se esquecido de Dona Jascia. O mesmo teria o respondido que não podia fazer nada e que, só iria atender à senhora quando terminasse os clientes que já estavam dentro da caixa à espera de atendimento. Enquanto isso, do lado de fora, Dona Jascia continuava dentro do carro aguardando ser atendida, sob o forte calor de Jequié. Quando foi por volta das 11:30hs, depois que várias pessoas foram de encontro ao Gerente, em fim, o atendimento tão esperado da senhora foi realizado.
Agora eu pergunto: por que desse sofrimento? Era tão fácil alguém da Caixa ir do lado de fora e atender no carro assim que ela chegou, porque teve que passar por essa humilhação? Que país é esse? Deixo aqui minha revolta por esse fato. – Desabafou.