A BA-250, rodovia que liga o município de Maracás, Lajedo do Tabacal e Itiruçu a BR-116, no Entroncamento de Jaguaquara, têm trechos com buracos, que se tornam crateras, dificultando o trânsito de veículos. Não é toda extensão da BA que são encontrados buracos, mas nos locais onde eles (buracos) se avolumaram, os motoristas fazem o trajeto em zig-zag na rodovia, conforme a equipe de reportagem do Blog Itiruçu Online flagrou nesta sexta-feira (22), no trevo do município de Itiruçu, local que os buracos são registrados em maior volume.
De Itiruçu a Lajedo do Tabocal, são encontrados o maior número de buracos na rodovia, que tem causado prejuízos aos motoristas, principalmente os que não conhecem a via, tendo pneus estourados ao passar por buracos que surgem à frente e não conseguem desviar.
Já de Lajedo Para Maracás, apesar de a rodovia está em ótimo estado em 90% da extensão entre os municípios, os buracos se concentram em curvas, o que as tornam perigosas, a ponto de provocar acidentes e causar prejuízos.
A melhor situação é na ligação entre o município de Itiruçu e o Entroncamento de Jaguaquara. No trecho consta o menor número de buracos em toda extensão. Outro problema apresentado e reclamado pelos condutores é a falta de roçagens nas margens da via, o que tem elevado à presença constante de animais perambulando na via de rolamento, em decorrência de atravessarem a pista para alimentarem-se do mato e capim.
Acidentes já foram registrados na BA-250, em toda sua extensão, provocados, tanto por buracos quanto por animais. Em alguns acidentes foram registradas vitimas fatais, em outros apenas prejuízos aos condutores.
Desde o ano de 2015 que o governador Rui Costa (PT) extinguiu o Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia- Derba-, que tinha sede em Jequié e auxiliava os municípios com operações tapa-buracos. O governo passou a responsabilidade aos municípios, por meio dos consórcios intermunicipais. Rui havia garantido que o recurso estaria sendo depositado na conta do Consórcio do Vale Jiquiriçá, mas até esta última sexta-feira, dia 22, não passou de promessas. Os municípios e o Consórcio são cobrados pela imprensa, que representa os reclames populares, mas, de fato, é impossível realizar os serviços sem ajuda do estado, pois os consórcios não dispõem de recursos para arcarem com as despensas, que sempre foi obrigação do governo baiano.
Há também os oportunistas políticos, que em ano eleitoral, aproveitam para mostrar cobranças, em show midiático ao eleitorado, que de besta nada tem, pois conhece de perto o caráter enganador dos velhos políticos e as velhas práticas eleitorais.