A Câmara dos Deputados aprovou no plenário deste domingo (15), pelo placar, 367 votos pelo Sim e 137, pelo Não, 7 abstenções e dois ausentes, e abriu o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que agora será analisado pelo Senado. Eram necessários, no mínimo, 342 votos para que o relatório fosse aprovado, responsável por instaurar o processo e julgar a presidente, os deputados conseguiram.
O processo agora segue para o Senado, onde de fato será analisado se a petista cometeu ou não crime de responsabilidade.“Se o Senado instaurar o processo aí a presidente ficará afastada por até 180 dias e o vice assume neste período. Se não analisarem até este prazo, ela retoma ao cargo.”, explica o procurador do Estado e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Miguel Calmon.
A votação no Senado será comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e exige votos de dois terços (54 dos 81 senadores) para a condenação. Em caso de absolvição, a presidenta reassume o mandato de imediato. Se condenada, a presidenta é automaticamente destituída e o vice, Michel Temer (PMDB), assume até o fim do mandato. Dilma Rousseff ficará oito anos sem poder exercer cargo público.