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PRF participa de ação conjunta que resgatou seis trabalhadores em situação de trabalho escravo em fazenda na Bahia

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Seis homens foram resgatados em condições análogas à escravidão em uma fazenda localizada no município de Riachão das Neves, Extremo-Oeste da Bahia. Chamada de Trabalho Legal, a Operação aconteceu entre os dias 14 e 19 de fevereiro e foi realizada após denúncia recebida pelo Ministério do Trabalho. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atuou na operação, os empregados foram flagrados dormindo em alojamentos improvisados, sem energia elétrica e água potável, sem sanitários ou condições mínimas de higiene. Além disso, eles não tinham carteira de trabalho assinada e aplicavam agrotóxicos sem qualquer tipo de treinamento e sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados.

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Contratados há uma semana por um proprietário de uma Agropecuária, os trabalhadores consumiam carne conservada em sal e que ficava dependurada em um varal ao relento.   A operação contou também com a participação da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo na Bahia (COETRAE), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União (DPU), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE).

Os homens haviam sido contratados para desmatar uma área que seria utilizada para criação de gado de corte em uma vila localizada a cerca de 40 km do centro de Riachão das Neves. Eles tinham a promessa de receber R$ 3 para cada árvore derrubada e transformada em toco para cerca.

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Retirados do local devido à precariedade do alojamento, os trabalhadores foram conduzidos pela PRF para as suas casas com segurança. O empresário que contratou os seis homens pagou as rescisões dos contratos nesta sexta-feira (19), na sede do Ministério Público, em Barreiras. As rescisões somaram o valor de R$ 15 mil. Além do pagamento das rescisões, o empresário se comprometeu a assinar a carteira de trabalho dos empregados libertados.