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Após três anos de implementação do novo modelo de patrocínio do Carnaval de Salvador, a Prefeitura comemora os números extremamente positivos. Já são quase R$ 100 milhões arrecadados em patrocínios, o que faz sobrar mais recursos para as áreas essenciais, como educação e saúde, e para novos investimentos. Para o Carnaval de Salvador 2016 foram captados R$35 milhões em patrocínios, o que exige, como contrapartida, a criação de zonas de exclusão para a comercialização de determinados produtos.
“Esse modelo se revela a cada dia mais bem sucedido e não é mais possível de ser revisto, somente aprimorado, porque os resultados são inegáveis. Esses cerca de R$ 100 milhões arrecadados nestes três anos vão direto para o investimento. Quando a Prefeitura deixa de gastar com o Carnaval, passa a ter disponibilidade financeira para investir em escolas, creches, saúde, praças, enfim, em toda cadeia de projetos da gestão”, destacou o secretário de Urbanismo, Silvio Pinheiro, em coletiva realizada hoje (06) na Sala de Imprensa Oficial do Carnaval.
Pinheiro explicou que esse retorno financeiro, em especial por parte das cervejarias, justifica as restrições previstas nos contratos durante os dias de festa. “A sustentabilidade do Carnaval está vinculada diretamente ao contrato de cervejarias e este contrato a cada ano vai se tornando um ativo maior para a cidade, melhor comercializado. Até porque, a gente tem aprimorado, e muito, todo processo de controle e fiscalização desse contrato”, disse. Esse ano, a Schin é patrocinadora oficial da festa em Salvador. Ontem, a Sucom apreendeu 123.078 unidades de bebidas que seriam comercializadas irregularmente nos circuitos da folia .
E o modelo de patrocínio também tem atraído interesse de outros investidores. “Fui apresentado ontem (05) a um dos diretores de uma grande multinacional da área de bebidas em um camarote. Eles nunca participaram de um modelo como este, não tiveram aqui em outros carnavais e disseram que querem conhecer mais. Estão impressionados com o cumprimento da entrega que nos comprometemos nos contratos e já começaram a estudar os números e demonstraram interesse em dialogar com a prefeitura e buscar alternativas”, comemorou Pinheiro.