O candidato ao governo do estado Rui Costa (PT) está “confiante da vitória” mesmo com os resultados das pesquisas que indicam o segundo lugar da corrida eleitoral. Em entrevista para o programa Bahia Notícias no Ar, da Tudo FM, nesta terça-feira (16), o postulante afirmou que a campanha de seu maior adversário, Paulo Souto (DEM), estaria evitando fazer eventos em locais públicos para que não fosse visível a “falta de mobilização”. “Em Caitité, na cidade em que ele [Souto] nasceu, fez um evento no cinema e não conseguiu nem encher o local. Só teve 700 lugares preenchidos. Em Cícero Dantas, quando se compara as duas fotos das atividades de cada campanha a nossa é, no mínimo, 30 vezes maior”, comentou o candidato em entrevista a Samuel Celestino. As estimativas, segundo Rui Costa, seriam um reflexo do desconhecimento que parte da população baiana ainda tem de sua imagem. “Fui o deputado mais votado da coligação na época. Mas, para a candidatura de governador, é necessário disputar para 10 milhões de eleitores te conhecerem. Com as carreatas, a cada dia, passo a ser mais conhecido”.
Ao mencionar o seu programa de governo que, segundo dados da campanha, foi realizado após seis meses e o apoio de 50 mil pessoas, o pleiteante confirmou que discursa baseado no que já foi planejado e não faz promessas cedidas “na paixão do palanque”. Entre aquelas proferidas pelos candidatos, estão a substituição do trem do subúrbio ferroviário, em Salvador, por um equipamento VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), a mudança da rodoviária da capital baiana para o bairro de Águas Claras, além da criação da conclusão de 10 barragens pela Bahia. Algumas obras já estariam com recursos captados, com financiamento do governo federal, e poderão ser continuadas mesmo com a eleição de outro candidato. “Agora sempre resta a dúvida […] Alguém que chega depois pode não querer tocar uma obra do gestor antigo”, disse Rui logo após fazer referência a uma barragem realizada durante o governo de Otto Alencar, atual candidato ao Senado de sua chapa, que não teve conclusão no governo de Paulo Souto. “Falo por mim que é evidente que vou tocar todas as obras iniciadas e contratar aquelas que não têm contrato assinado”, afirmou. Costa também propôs mudanças na legislação estadual –com o objetivo de ter mais rigor na punição aos criminosos que assaltam bancos com explosivos, criação de mais pelotões, aumento do monitoramento de câmeras e cobrança de mais investimentos dos próprios bancos para garantir maior segurança contra assaltos às agências bancárias.