A Dívida Pública Federal (DPF) teve, em novembro de 2015, aumento de 2,66%, em comparação ao mês anterior. A dívida subiu de R$ 2,646 trilhões para R$ 2,716 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (22) pelo Tesouro Nacional.
O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta (com destinação específica). No mês passado, as emissões da DPF corresponderam a R$ 54,82 bilhões, enquanto os resgates foram R$ 12,37 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 42,45 bilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 2,84%: passou de R$ 2,504 trilhões, em outubro, para R$ 2,575 trilhões, em novembro. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos públicos. A elevação foi causada pela emissão líquida, de R$ 48,18 bilhões, e incorporação de juros, no valor de R$ 28,03 bilhões, informou o Tesouro Nacional.
A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou queda de 0,54% em novembro, em comparação ao resultado do mês anterior. Chegou a R$ 141,66 bilhões, equivalentes a US$ 36,59 bilhões, dos quais R$ 128,99 bilhões (US$ 33,30 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 12,67 bilhões (US$ 3,29 bilhões), à dívida contratual. A variação deve-se principalmente, informou o Tesouro, à valorização do real ante às moedas que compõem o estoque da dívida externa.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2015 entre R$ 2,650 trilhões e R$ 2,8 trilhões.