A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) anunciou nesta quinta-feira (9) que o Ministério da Educação vai fazer um novo corte de R$ 220 milhões no orçamento. Victor Godoy Veiga, ministro da Educação, disse na última sexta-feira (3) que o bloqueio do orçamento definido pelo governo tinha sido cortado pela metade.
“O MEC informou que metade dos 7,2% ainda bloqueados, o equivalente à 3,2% do orçamento discricionário, será remanejada para outros órgãos para pagamento de despesas obrigatórias, representando uma perda de mais de R$ 220 milhões em nossos orçamentos”, disse a Andifes em nota. O orçamento discriminado é o que o governo federal consegue cortar porque não configura gasto obrigatório, como salários e aposentadorias. Essa verba, porém, é importante para o funcionamento das universidades, ajudando no pagamento de contas de água, luz, segurança, além do investimento em pesquisas, bolsas e auxílios a estudantes carentes.