Desde os anos de 2010 que as prefeituras Brasileiras estão apertando no corte de gastos. Praticamente 100% dos municípios fizeram ajustes ao logo deste tempo com a tese afiançada na crise econômica do país. Na Bahia, por exemplo, 80% dos prefeitos, em 2017, já tomaram medidas de austeridade econômica e reduziram gastos, com redução do funcionamento da máquina pública, diminuição de salários, e demissões para folgar o índice de pessoal, temido pela observância do Tribunal de Contas dos Municípios, que têm sido rígido no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, punindo gestores com a rejeição de contas anuais, aplicando multas e pedindo o ressarcimento aos cofres públicos.
Outro município que deve se adequar, mais uma vez a realidade da crise financeira, é Lagedo do Tabocal, que desde a última gestão viveu uma gestão possível mediante aos ajustes nas contas públicas. Em mensagem aos Lagedenses, a prefeita Mariane Fagundes, disse que foi eleita para gerir e não vender ilusões. Na nota a gestora não diz quais medidas no orçamento municipal serão tomadas.
-Quero trazer ao povo de Lagedo informações importantes sobre o momento atual que atravessamos: É sabida por todos a situação difícil que passa os municípios de todo o Brasil, e nós não estamos imunes à escassez de recursos. Aguardei o quanto pude tomando decisões que causassem menos impacto a economia do Município, mas vendo a situação das finanças da nossa cidade não tenho alternativa a não ser reduzir gastos e alguns serviços; diante da realidade financeira que passa os municípios, não temos escolha a não ser cortar gastos mesmo porque estou consciente que não fui eleita para vender ilusão e sim para ser responsável em gerir bem os recursos que a população de Lagedo me confiou”- , disse a prefeita, em nota.