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Itapetinga: Moradora corta várias árvores para expulsar andorinhas e causa revolta

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O cenário depois do corte das árvores chama atenção de quem passa pela Avenida Paralela, no Bairro Primavera, em Itapetinga, no Sudoeste do Estado. Troncos no chão e destruição total. A pessoa responsável por esse crime ambiental foi uma moradora do bairro, que reside próximo do local de onde as árvores foram cortadas.Além do ocorrido, também causou danos ao patrimônio público. Um poste de iluminação da prefeitura e uma placa de sinalização foram destruídos durante o corte das árvores.

Parte das árvores cortadas eram antigas, mas não atrapalhava a fiação elétrica e nem colocava em risco a segurança de ninguém. Nossa reportagem foi acionada e observou que em frente ao local existe um bar, inclusive os clientes utilizavam as sombras das árvores para se encontrarem, conversarem, proteger-se do sol, etc. O Portal Itapetinga Repórter não localizou a moradora e nem as demais pessoas, que juntamente com ela, cortaram as árvores. Mas, moradores ouvidos por nossa reportagem disseram que o ocorrido teria sido por causa das andorinhas. É que as andorinhas são aves migratórias que durante o dia saem para comer e no fim da tarde voltam para dormir, o problema é que elas resolveram descansar logo em frente à casa da moradora, que não respeita as maravilhas da natureza.

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No local, moradores até entendem que os passarinhos deixavam muita sujeira nas árvores, mas não concordam com o corte total delas. Eles esperam que a Secretaria de Meio Ambiente e  o Ministério Público (MP) se manifestem e responsabilize a moradora para que o caso não volte acontecer. O morador que tem uma árvore em frente de casa é responsável por ela e só está autorizado a cortar os galhos em casos específicos. Tanto para podar quanto para cortar é preciso ter autorização da prefeitura local.

Nossa reportagem, desde o começo da manhã desta quinta-feira (11) tentou falar com o secretário de meio ambiente de Itapetinga, Robério Ferraz, mas sem sucesso. Como não conseguimos contato com ele, não sabemos ao certo se a moradora da Avenida Paralela teria ou não autorização para cortar as árvores.