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Por que quem tem diabetes corre mais risco com o coronavírus? Veja cuidados específicos

Diante da rápida propagação do novo coronavírus – SARS-CoV-2 – pelo mundo, governos e autoridades sanitárias têm recomendado medidas de proteção tanto para a sociedade em geral como para os grupos considerados de maior risco – dentre eles, as pessoas que têm diabetes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), além dos idosos com mais de 60 anos, pacientes com hipertensão, doenças cardíacas e pulmonares, câncer, asma, imunodeprimidos e tabagistas, os diabéticos têm maior probabilidade de desenvolver a forma grave da COVID-19 caso contraiam o vírus.

Por que quem tem diabetes é mais vulnerável ao coronavírus?

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, quando este grupo desenvolve qualquer tipo de infecção viral, o quadro tende a ser mais difícil de se tratar, devido ao descontrole dos níveis de glicose no sangue, que estão ligados a uma queda nas defesas do organismo.

O sistema imunológico se vê comprometido e, assim, terá dificuldade de combater o vírus, prolongando a demora da recuperação. Além disso, o vírus tende a prosperar em um ambiente com alto nível de glicose no sangue.

Desta forma, pessoas com diabetes têm mais probabilidade de experimentar sintomas e complicações graves quando se infectam com um vírus – como é o caso do SARS-CoV-2.

Por outro lado, segundo a Associação Americana de Diabetes, caso a doença esteja controlada por meio de um tratamento adequado, o risco deste grupo diante do novo coronavírus torna-se o mesmo que o vivenciado pelo resto da população.

Recomendações para pessoas com diabetes diante da COVID-19

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda que os pacientes com diabetes permaneçam em casa o máximo possível para evitar o contágio. Além disso, é importante ter suficientes tiras reagentes para medir o nível de glicose em casa, assim como estar preparado para possíveis episódios de hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue) ou hipoglicemia (níveis baixos).

Não se esqueça da importância de lavar as mãos com frequência, desinfectar superfícies de uso de frequente e evitar tocar o rosto.

As pessoas com diabetes precisam, ainda, aumentar a vigilância quanto aos níveis de açúcar ingerido e cuidar da dieta com ainda mais atenção para evitar complicações.

Em caso de sintomas de gripe, como tosse e febre, a orientação é permanecer em isolamento e observar os sinais. É possível lançar mão dos serviços de triagem online (oferecidos pelo Sistema Único de Saúde e outras plataformas, como o enfermeiro digital desenvolvido por médicos) ou por telefone (através do número 136, Disque Saúde do SUS).

Ao apresentar falta de ar, procure atendimento médico.