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Política municipal acirra discurso de ódio, censuras e intimidações em rede social

A Terceira Revolução Industrial, no final do século XX, possibilitou o advento de novas tecnologias como as redes sociais que trouxeram a facilidade de conectar as pessoas de qualquer lugar do mundo. Entretanto, apesar de tal praticidade, elas também são, como no atual cenário brasileiro, um ambiente favorável à divulgação de discursos de ódio que atacam a democracia e promovem a descrença no sistema político. Partindo da concepção de que no espaço virtual inexiste o contato físico, os usuários se viram encorajados em expressar suas opiniões sem qualquer ponderação de limites.

Assim tem sido os últimos anos em Itiruçu e região: montagens com pessoas que criticam o sistema público, tentativas de opressão e até queixas por político, acredite, por críticas consideradas naturais.  Já houve até violência fora das redes sociais. As pessoas se fecham e não aceitam o contraditório e partem para o uso das redes como se fossem intocáveis e acima de tudo e de todos, fazendo notas de repúdios expressando ódio. Recentemente, por uma declaração sobre como a transmissão da Covid-19 poderia chegar à cidade – pelo uso de um termo considerado errado- um cidadão foi jogado contra à sociedade, sem ter o direito de defesa nas redes. Os ataques podem acontecer, mas se as pessoas respondem, questionam, as respostas são apagadas para ficar apenas as exposições intencionais a quem discorda de qualquer assunto que precisa ser defendido a contento por meros interesses pessoais. É uma época difícil e ficará ainda mais.  O papel inverte a lógica entre cuidar do povo e brigar com o povo.

A inversão da moralidade

A Polícia Federal visitou o município para ouvir pessoas sobre uma denúncia de um vereador, acusando o município de alugar imóvel para funcionar o programa federal Criança Feliz, mas o local nunca chegou a ser usado para o fim contratado, além de outras denúncias de desvios de verbas através de notas frias usando combustível, o que gerou denúncias e ataques à vida pessoal do vereador, sendo de forma bizarra feita uma solicitação para cassar o mandato do denunciante, de logo, dando como sem sentido pelo presidente da Câmara, Nino Mota. Sem falar da censura e ofensas diárias nas redes para ocultar o assunto a quem pautar qualquer tema que não agrade.

Recentemente, uma cidadã precisou ir à justiça para retornar ao setor de trabalho, acusando o município de ter cometido contra ela um ato de perseguição política – defendido por pessoas que servem ao sistema como se fosse algo normal que acontecia antes e agora ninguém pode reclamar- O errado não tem época específica para ser correto, é sempre errado. E, de ambos os lados da politicagem, os políticos também sofrem com ofensas do eleitorado que segue o perfil de seus políticos de estimação, criam perfis falsos e invadem eventos online disseminando ódio anonimamente.

A Democracia tem um preço, e não pode ser da falta de respeito. Quando acionada, à justiça deve proteger o oprimido para que sempre tenha voz ativa contra o sistema. Não vivemos em ditadura. Radialistas da cidade também sofrem com ataques políticos por não seguirem a lógica política partidária de alguém.

E, como bem reflete o texto, pode observar que de logo haverá comentários ofensivos, de ódio e na tentativa de opressão a editores deste site, mas, não se preocupem: os editores deste blog não precisam de auto-promoção para pautar um assunto, apenas refletimos o desejo da sociedade. Se você se sentir no direito de manifestar seu pensamento, de exercer com respeito suas reclamações, estamos no ar para ser sua  voz. Pessoas boas que prezem pelo caráter e pela decência buscam o entendimento em todas as áreas da vida. Jamais utilizam de métodos sorrateiros para atrelar a opinião pública como vítimas. O compromisso e a responsabilidade social prevalecem, acima de tudo e de todos.

“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam.
Lucas 6:27-28