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MPF cobra medidas para garantir vacinação em mais de 300 municípios

Prefeitos de 312 municípios brasileiros foram oficiados pelo Ministério Público Federal (MPF) para que adotem as medidas necessárias a fim de garantir a adequada vacinação de crianças.  Dados do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal para a poliomielite nessas cidades está abaixo dos 50%, quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o índice se mantenha em 95%.  Na lista dos municípios que estão com baixa cobertura da vacina está Itiruçu, com apenas 38,89.  Os dados são do Ministério da saúde divulgados na data de hoje.  Outros municípios baianos também figuram na lista: Itaquara 1,6; Milagres 3,08; Irajuba 29,07; Santa Inês 46,67; e Ubaíra com 49.81. Confira a lista das 312 cidades com baixa cobertura vacinal. Com isso os municípios devem focar em campanhas para conscientizar a população sobre da necessidade de imunização. A secretaria de saúde de Itiruçu disse que as vacinas estão disponíveis nas unidades.

No ofício, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, solicita que seja ampliado o horário de funcionamento das salas de vacina, a fim de assegurar a pais e responsáveis a possibilidade de atendimento fora do horário comercial.  O MPF também pede que seja rigorosamente observado o Calendário Nacional de Vacinação, ainda que se tenha que aplicar mais de uma dose por vez – exceto se houver recomendação médica em contrário.

As 312 prefeituras terão de assegurar a implantação do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização e o treinamento adequado de servidores responsáveis pela utilização do sistema, para que as informações de cobertura vacinal cheguem regularmente ao ministério. Devem ser adotadas ainda medidas para que profissionais da atenção básica – inclusive agentes comunitários de saúde – façam busca ativa de crianças de sua área de abrangência que não estejam com a caderneta de vacinação em dia.  As escolas também deverão ser chamadas a contribuir com o cumprimento do calendário, sendo orientadas a verificar, no momento da matrícula, a caderneta de vacinação do aluno e a informar à família e às autoridades sanitárias casos de ausência de doses obrigatórias.