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Mobilização nacional contra o mosquito aedes aegypti aconteceu neste sábado; muitos municípios não aderiram

febre

O Ministério da Saúde iniciou, neste sábado (6), a campanha nacional de mobilização para o combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya. De acordo com informações do ministro Arthur Chioro (Saúde), a campanha custará aos cofres do governo R$ 12,5 milhões.

“O perigo aumentou. Agora nós temos uma preocupação dupla, não só com a dengue, mas com a febre chikungunya, mas o mosquito é o mesmo. A ação de prevenção que o ministério, os estados e as prefeituras estão fazendo é a mesma e precisa do apoio pra valer da população brasileira”, disse o ministro.

Chikungunya – Com relação à febre chikungunya, Chioro disse que não se pode misturar o enfrentamento das duas doenças, apesar de terem em comum o fato de serem transmitidas pelo mesmo mosquito.

“A diferença é que a dengue tem uma chance muito maior de produzir casos graves e óbitos, e a febre chikungunya praticamente não produz óbitos. Entretanto, as dores articulares, nas juntas, podem durar semanas, até três meses, e em alguns casos, anos”, explicou o ministro. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados até 15 de novembro 1.364 casos de chikungunya em todo o país.

Problemas por vir:

Com alegações de arrochos financeiros, os municípios estão deixando de focar no combate ao mosquito. Uma triste realidade que tem tirado muitos serviços básicos da população. O que não pode acontecer é uma crise de dengue-Chikungunya alastra-se nos municípios e a população pagar pela manutenção de sistemas políticos falidos e sem ação.

Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações e dor de cabeça e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.

Para evitar a transmissão do vírus é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da Dengue, ou seja, verificar se a caixa d’água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas não estão entupidas e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.