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Itiruçu: ‘Não conseguimos aprovar projetos por emendas, se não for por empréstimo, nunca teremos calçamentos’, diz prefeita

O assunto rendeu. Quem também comentou o assunto da Lei 191/2014, que permite o município de Itiruçu celebrar empréstimo com a Desenbahia foi a prefeita da cidade, Lorenna Di Gregório (PRB). Depois de o assunto tomar as redes sociais, tratando de uma alteração das taxas de juros enviado à Câmara em regime de urgência pelo executivo e, naturalmente, agregar opinião contrária a empréstimos para realização de obras.  A prefeita manteve contato com o Itiruçu Online na tarde desta quarta-feira (04).

 

Segundo a prefeita, somente através de empréstimos que obras de calçamentos serão realizadas, sendo que, o município não consegue aprovar projetos na Caixa Econômica por faltar padrão em alguns Bairros e, neste caso, comunidades rurais não terão projetos aprovados através dos recursos oferecidos por recursos de emendas parlamentares. “É natural da política conviver com opiniões diferentes, mas sempre devemos pautar os assuntos de forma direta para que as pessoas entendam melhor. Não irei contrair dívidas para Itiruçu, apenas faremos um investimento para pavimentar  Ruas na sede e na Zona Rural. Acredito que os recursos do empréstimo mudará para melhor a qualidade de vida das comunidades agraciadas. Há anos elas estão sendo iludidas por promessas de deputados e suas emendas que não conseguem sair do papel. Essa é a única oportunidade de Itiruçu receber calçamentos. Não conseguiremos aprovar  projetos para receber  recursos das emedas por exigências técnicas dos órgãos. Há Bairros que às Ruas são extremamente estreitas e não conseguem passar nas especificações da Caixa, por exemplo. Ou calçamos com dinheiro de empréstimo, ou nunca teremos essas Ruas calçadas. A prefeitura paga dividas mensais que se aproximam de R$ 50 mil reais. Pagar em 09 anos parcelas pequenas de obras que mudarão a vida das pessoas é ruim? Sei que quem mora na poeira, na lama e irá agradecer. Ficaria feliz como prefeita em pagar débitos de gestões anteriores  e, contudo, se soubesse que o dinheiro havia sido empregado em obras de infraestrutura  e tivesse resolvido o problema dos mais carentes.”, disse a prefeita.