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Consumidores reclamam que Baixa no combustível não chega aos consumidores na região

A Petrobras anunciou uma série de novos cortes nos preços da gasolina, segundo a queda das cotações internacionais do petróleo nos últimos meses. Porém, a economia chegou pouquíssimas vezes aos consumidores, que já vêm em ritmo lento desde o início do ano.

Em março deste ano uma guerra nos preços do Petróleo entre Rússia e Arábia Saudita, dois dos maiores produtores do mundo, causou uma verdadeira turbulência na economia global. O barril do petróleo Brent despencou de 24,10%, chegando a US$ 34,6. Já o barril do petróleo WTI registrou baixa de 24,6%, alcançando US$ 31,13.

Os consumidores estão na bronca com os preços em Itiruçu e região, abrangendo cidades como Jequié, bastante frequentada diariamente por todos os demais municípios do Vale Jiquiriçá.  Para se ter uma ideia, por exemplo, basta andar de uma cidade para outra e ver um certo tabelamento nos preços, no que consumidores acusam os postos de montarem um chamado cartel do combustível na região.

Para o taxista Fernando Soares, que trabalha há 10 anos no transporte de passageiro a Jequié, em quase todos os postos que abastece os valores são parecidos, e quando existe uma queda no preço, são promoções de esvaziamento de estoques ou abertura de algum posto novo, mas que dura poucos dias.

A queda abrupta no consumo de combustíveis após o início das medidas de isolamento social no país é apontada por executivos e especialistas como um entrave para repasses mais rápidos neste momento, já que os postos e distribuidoras têm dificuldade para desovar estoques antigos.

Nas imagens acima, é possível notar que os valores sofrem reajustes de alguns dias e logo depois os Postos voltam a acrescer o preço por litro do combustível. Em Jaguaquara, Jequié, Itiruçu, Lajedo do Tabocal, Itaquara, e demais cidades pesquisadas, os preços são praticamente os mesmos e, em nenhum período do ano houve uma baixa no produto final. Os proprietários dos Postos alegam que há um acumulo nos estoques e que devido a pandemia demora para repor os tanques com preços adquiridos antes das baixas, o que não acompanha muitas vezes com a queda do preço.