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Chega a 15 o número de mortes por febre amarela em MG

A morte de um homem de 53 anos no dia 11 de janeiro pode ser o primeiro óbito causado pela febre amarela em um morador de Belo Horizonte. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o caso, mas destacou que a contaminação teria ocorrido em outro município da Região Metropolitana, sem, no entanto, informar em qual município teria ocorrido o contágio. A confirmação deste caso aumenta o estado de alerta da população que tem lotado os postos de saúde da capital e de cidades da Região Metropolitana, como Nova Lima, Brumadinho, Sabará e Santa Luzia. Em Belo Horizonte, 152 unidades de saúde funcionarão em regime de plantão neste sábado (20) entre 8h e 17h. Ao contrário de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, em Minas Gerais a vacina distribuída à população não será a fracionada, sendo necessária apenas uma dose para garantir imunização para a vida toda.
Entre julho de 2016 a junho de 2017, 475 casos de febre amarela foram confirmados em Minas Gerais com 162 mortes. A maior parte dos óbitos ocorreu no primeiro semestre de 2017, quando um surto da doença matou 136 pessoas.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 82% da população mineira está imunizada e pouco mais de 3,5 milhões de habitantes ainda precisam se vacinar. O grupo de risco mais vulnerável é formado por pessoas do sexo masculino com idade entre 15 e 59 anos.

Músico em estado grave

O músico e presidente da empresa mineira de comunicação, Flávio Henrique, está internado num hospital particular de Belo Horizonte desde o dia 11 de janeiro. Seu quadro clínico é grave e requer cuidados especiais no Centro de Terapia Intensiva. Embora ele esteja internado há seis dias, apenas nesta quarta-feira (17) a contaminação por febre amarela foi confirmada.