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Brasileiros sentem mais inflação de alimentos e combustíveis

A inflação tem pesado no bolso dos brasileiros, especialmente sobre o consumo de alimentos e combustível. É o que mostra pesquisa divulgada nesta terça-feira (28) pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). De acordo com o levantamento, 69% dos entrevistados avaliam que a inflação está impactando principalmente o consumo de alimentos e outros produtos de abastecimento doméstico e 42% apontam que o principal impacto da inflação é no preço do combustível.

A quarta edição do Radar Febraban mostra também que, em caso de melhora da situação financeira e de sobra de recursos do orçamento doméstico, a principal opção de investimento dos respondentes é a compra de imóvel: 35%, sendo este o maior percentual desde o início da série histórica da pesquisa.

Em seguida, vêm os investimentos bancários (22%), a reforma da casa (18%) e a aplicação na poupança (18%). Recente alta da inflação prejudica a alimentação e o consumo diário, para a quase 70% dos brasileiros neste final de 2021 e 42% avaliam que o principal impacto da inflação é no preço do combustível.

“A pesquisa mostra que a percepção sobre a inflação tem peso relevante pelo impacto direto no poder de compra e na qualidade de vida da população, mas, por outro lado, sugere ainda que o desejo dos consumidores em comprar imóvel em 2022 pode animar o setor imobiliário no próximo ano”, aponta o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), responsável pela pesquisa.

IMPACTO DA INFLAÇÃO

69% avaliam que a inflação está impactando principalmente o consumo de alimentos e outros produtos de abastecimento doméstico.

42% apontam que o principal impacto da inflação é no preço do combustível.

19% consideram que a inflação impacta, sobretudo, o pagamento de serviços de saúde e remédios;

8% os juros do cartão de crédito,

6% a passagem de transporte público,

5% o pagamento da escola, faculdade ou outros serviços de educação, e

4% a compra de veículos e imóveis.