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Acusados de matar secretário em Santo Estevão falam como cometeram o crime

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Policiais Civis da 23ª Delegacia Territorial e prepostos da 52ª Companhia Independente de Polícia Militar (52ª CIPM) de Lauro de Freitas prenderam na última sexta-feira (29) os irmãos gêmeos Walter da Silva Magalhães e Walace da Silva Magalhães de 18 anos, acusados de matar o secretário de educação do município de Santo Estevão, José Agnaldo Barreto, de 41 anos no dia 4 de abril.

Os irmãos foram recambiados da cidade de Lauro de Freitas por uma equipe de policiais do Departamento de Polícia do Interior (Depin) para Feira de Santana e foram apresentados ao delegado João Rodrigo Uzzum da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia.

Walter da Silva Magalhães disse que no dia do crime usava drogas e não lembra direito o que aconteceu. Segundo o acusado, ele mantinha um relacionamento com o secretário e fazia programas em troca de dinheiro.

“Eu pedi dinheiro e ele disse que não tinha. Ai eu peguei a faca, amarrei ele e fiz isso. Eu fazia programa por causa de dinheiro. Via que o dinheiro era bom e chegava a cobrar mais de R$150 até R$ 300 eu cobrava por programa” afirmou.

Walace da Silva Magalhães disse que não teve participação no crime, mas sabia do relacionamento e ajudou o irmão a fugir.

“Não fui eu. Eu ajudei no plano de fuga porque ele chegou assustado e eu como sou irmão dele, fugi com ele. Eu não tinha relação nenhuma com o secretário. Ele nem me conhecia”, relatou.

João Rodrigo Uzzum coordenador regional de policia informou ao Acorda Cidade que logo que ocorreu o homicídio a delegacia de Santo Estevão iniciou as investigações com a 1ª Coordenadoria Regional de Polícia. De acordo com ele, em um trabalho de investigações e através de informações do disk denúncia, a polícia chegou até os acusados e à autoria do crime.

Uzzum afirmou que o a princípio a polícia trabalhava com a hipótese de crime passional, mas a após as investigações concluiu que o crime configura-se como latrocínio.

“Inicialmente pensamos que envolvia uma questão de passionalidade. No entanto verifica-se que a morte do secretário se deu em razão de dinheiro. Estamos dando andamento a um novo interrogatório e tudo indica que havia um relacionamento ente ambos. O crime foi praticado por motivo torpe, fútil, por dinheiro e felizmente se chegou à autoria”, completou.

Os acusados estão com prisão decretada pela juíza de Santo Estevão e serão encaminhados para o Conjunto Penal de Feira de Santana onde vão aguardar julgamento.

Fonte:Acorda Cidade